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União Européia lançará estratégia para liberdade na internet

O projeto é apoiar ativistas vivendo sob repressão de governos e que utilizam a tecnologia para organizar, mobilizar e exercer seus direitos

No Egito, o Twitter ajudou a divulgar o levante que derrubou o ditador Hosni Mubarak (Peter Macdiarmid / Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2011 às 17h33.

São Paulo - A União Europeia vai traçar uma estratégia na próxima segunda-feira para apoiar ativistas vivendo sob repressão de governos e que utilizam a tecnologia para organizar, mobilizar e exercer seus direitos, afirmou a Comissária Neelie Kroes nesta sexta-feira.

Ecoando considerações feitas na quinta-feira pela secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, sobre restrições na Internet na Rússia, Síria e China, Kroes disse que a chamada "Primavera Árabe" foi um despertador sobre a relação entre tecnologia e direitos humanos.

O uso de redes sociais durante os levantes árabes deste ano ajudaram a derrubar regimes autoritários no Egito e na Tunísia, e levaram governos a tomar medidas quanto a isso.

Na Rússia, por exemplo, o proeminente blogueiro anti-corrupção Alexei Navalny foi preso nesta semana por 15 dias após ter participado de protestos contrários ao governo.

Kroes, responsável pela política digital da UE, disse em uma conferência holandesa sobre liberdade na Internet que ela foi inspirada por encontro com ativistas que buscavam democracia em seus países.

"Estou comprometida em fazer o que posso para apoiar a causa deles", afirmou. "Na segunda-feira, vamos anunciar mais detalhes sobre como podemos levar isso para frente".

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São Paulo - A União Europeia vai traçar uma estratégia na próxima segunda-feira para apoiar ativistas vivendo sob repressão de governos e que utilizam a tecnologia para organizar, mobilizar e exercer seus direitos, afirmou a Comissária Neelie Kroes nesta sexta-feira.

Ecoando considerações feitas na quinta-feira pela secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, sobre restrições na Internet na Rússia, Síria e China, Kroes disse que a chamada "Primavera Árabe" foi um despertador sobre a relação entre tecnologia e direitos humanos.

O uso de redes sociais durante os levantes árabes deste ano ajudaram a derrubar regimes autoritários no Egito e na Tunísia, e levaram governos a tomar medidas quanto a isso.

Na Rússia, por exemplo, o proeminente blogueiro anti-corrupção Alexei Navalny foi preso nesta semana por 15 dias após ter participado de protestos contrários ao governo.

Kroes, responsável pela política digital da UE, disse em uma conferência holandesa sobre liberdade na Internet que ela foi inspirada por encontro com ativistas que buscavam democracia em seus países.

"Estou comprometida em fazer o que posso para apoiar a causa deles", afirmou. "Na segunda-feira, vamos anunciar mais detalhes sobre como podemos levar isso para frente".

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