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Ultrassom recupera memória de ratos com Alzheimer

Equipe de cientistas conseguiu recuperar a memória de ratos com mal de Alzheimer utilizando ondas de ultrassom direcionadas ao cérebro do animal

Ratos de laboratório: equipe de cientistas disparou durante várias semanas ondas de ultrassom diretamente no cérebro de um rato (Takehito Kaneko/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 23h34.

Uma equipe de cientistas australianos conseguiu recuperar a memória de ratos com mal de Alzheimer utilizando ondas de ultrassom direcionadas ao cérebro do animal .

O Alzheimer é uma doença degenerativa que causa perda de memória, mudanças de comportamento, confusão e desorientação.

Os cientistas ainda não sabem o que causa a doença, mas já conhecem alguns dos fatores que podem dar início ao processo degenerativo.

Pesquisadores conseguem dizer se alguém tem Alzheimer pelo crescimento de uma proteína chamada Beta-amiloide.

Com o tempo, o cérebro de um paciente com Alzheimer tem mais dificuldades em quebrar essas proteínas que podem inibir a comunicação entre as células do cérebro.

Pesquisadores tentam encontrar formas de quebrar essas proteínas, para conseguir recuperar a memória e acelerar o funcionamento do cérebro.

O problema é que o cérebro tem uma camada de células que protege sangue, água e outras substâncias que estão dentro do cérebro.

Apesar de essa barreira ficar mais frágil com o passar do tempo, penetrar nela continua a ser extremamente difícil. A maior parte das drogas usadas para quebrar essas placas não consegue chegar ao cérebro.

O ultrassom foi a forma não invasiva encontrada pelos pesquisadores australianos para ultrapassar a barreira de células sem causar danos ao cérebro.

A equipe de cientistas disparou durante várias semanas ondas de ultrassom diretamente no cérebro de um rato.

Após o processo, eles perceberam que o ultrassom estimula um tipo específico de célula cerebral, chamada de micróglia. Essa estrutura é uma espécie de anticorpo do cérebro, protegendo o órgão de elementos estranhos.

Com o aumento do número de micróglias, os pesquisadores descobriram que a quantidade de beta-amiloides caiu 75% no cérebro dos ratos que receberam o tratamento. Dias depois, o animal se comportou melhor em testes de memória e reconhecimento espacial.

Os pesquisadores australianos agora planejam testar a técnica de ultrassom em ovelhas, antes de tentar usá-la em humanos.

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O Alzheimer é uma doença degenerativa que causa perda de memória, mudanças de comportamento, confusão e desorientação.

Os cientistas ainda não sabem o que causa a doença, mas já conhecem alguns dos fatores que podem dar início ao processo degenerativo.

Pesquisadores conseguem dizer se alguém tem Alzheimer pelo crescimento de uma proteína chamada Beta-amiloide.

Com o tempo, o cérebro de um paciente com Alzheimer tem mais dificuldades em quebrar essas proteínas que podem inibir a comunicação entre as células do cérebro.

Pesquisadores tentam encontrar formas de quebrar essas proteínas, para conseguir recuperar a memória e acelerar o funcionamento do cérebro.

O problema é que o cérebro tem uma camada de células que protege sangue, água e outras substâncias que estão dentro do cérebro.

Apesar de essa barreira ficar mais frágil com o passar do tempo, penetrar nela continua a ser extremamente difícil. A maior parte das drogas usadas para quebrar essas placas não consegue chegar ao cérebro.

O ultrassom foi a forma não invasiva encontrada pelos pesquisadores australianos para ultrapassar a barreira de células sem causar danos ao cérebro.

A equipe de cientistas disparou durante várias semanas ondas de ultrassom diretamente no cérebro de um rato.

Após o processo, eles perceberam que o ultrassom estimula um tipo específico de célula cerebral, chamada de micróglia. Essa estrutura é uma espécie de anticorpo do cérebro, protegendo o órgão de elementos estranhos.

Com o aumento do número de micróglias, os pesquisadores descobriram que a quantidade de beta-amiloides caiu 75% no cérebro dos ratos que receberam o tratamento. Dias depois, o animal se comportou melhor em testes de memória e reconhecimento espacial.

Os pesquisadores australianos agora planejam testar a técnica de ultrassom em ovelhas, antes de tentar usá-la em humanos.

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