Transora movimenta US$ 80 mi na América Latina
O Transora, portal B2B da indústria de bens de consumo, chegou à marca de 80 milhões de dólares comercializados em 30 transações em pouco mais de oito meses de funcionamento na América Latina. O portal Transora reúne 56 das principais indústrias multinacionais do ramo de bens de consumo do mundo, responsáveis por um faturamento superior […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h46.
O Transora, portal B2B da indústria de bens de consumo, chegou à marca de 80 milhões de dólares comercializados em 30 transações em pouco mais de oito meses de funcionamento na América Latina.
O portal Transora reúne 56 das principais indústrias multinacionais do ramo de bens de consumo do mundo, responsáveis por um faturamento superior a 600 bilhões de dólares por ano. Entre elas estão Coca-Cola, Pepsi, Gillette, Nestlé, Heinekein, Porcter & Gamble, Johnson e Johnson, Unilever, Parmalat e Colgate-Palmolive, Danone e British American Tobacco.
Entre as negociações, todas eletrônicas, estão desde a contratação de serviços de frete marítimo até compra de copos e refrigeradores para empresas como Grupo Bimbo, Unilever, Johnson&Johnson, Nestlé e Kodak. A economia gerada pelas transações eletrônicas durante o período foi de aproximadamente 9 milhões de dólares.
No Brasil, as operações das empresas investidoras da Transora representam mais de 30 bilhões de reais em vendas anuais e compras superiores a 12 bilhões de reais. A expectativa é que as transações eletrônicas entre as empresas brasileiras que participam do portal chegue a 240 milhões de dólares em 2002.
Comércio eletrônico no Brasil
De acordo com uma pesquisa realizada pela e-Consulting -- consultoria brasileira especializada em tecnologia da informação e internet -- o volume de negócios fechados via web no Brasil aumentou de 2 milhões de dólares em 1999 para US$ 2 bilhões em 2001. Para este ano, a projeção é de 2,7 bilhões de dólares.
O levantamento da e-Consulting mostra, ainda, diferenças no desempenho do B2B e do B2C (business-to-consumer). A negociação entre empresas no Brasil movimentou 1,6 bilhão de dólares em 2001, 200 milhões em 1999. Em 2002, o B2B deve gerar 1,9 bilhão.
Já o B2C envolveu 100 milhões de dólares em 1999, subindo para 500 milhões em 2001. Para 2002, a previsão é de que o total chegue a 800 milhões.