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Telefônica/Vivo investirá mais em 4G do que em 3G em 2016

Companhia ainda tem metas de aumento da cobertura do 3G a cumprir nas zonas rurais em 2015, diz Paulo César Teixeira, diretor-geral da companhia

4G: a Telefônica/Vivo tem feito campanhas para atrair os clientes ao 3G e ao 4G, diz diretor-geral (David Ramos/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 15h39.

São Paulo - Os investimentos da Telefônica / Vivo na expansão da rede de internet móvel de quarta geração ( 4G ) vão superar em 2016 o montante dedicado às redes 3G , segundo estimativa de Paulo César Teixeira, diretor-geral da companhia.

"Ainda vamos ter a maior parte do capex (investimento) de 2015 no 3G", afirmou nesta quinta-feira, 16.

O motivo para isso, segundo o executivo, é que a companhia ainda tem metas de aumento da cobertura do 3G a cumprir nas zonas rurais.

Outro ponto é que a operadora busca ampliar a densidade da cobertura nas regiões em que já está presente em vez de levar a cobertura para outras regiões, o que será feito mais adiante a partir do uso da faixa de 700 MHz adquirida no leilão de setembro.

Teixeira acrescentou que a Telefônica/Vivo tem feito campanhas para atrair os clientes para o 3G e o 4G por meio da oferta de planos que têm os pacotes de dados com maior visibilidade, enquanto os pacotes de voz e mensagens de texto (SMS) entram como complementos secundários.

Essa estratégia está ligada a uma mudança gradual nos hábitos dos consumidores, que têm usado os celulares cada vez mais para acesso à internet e utilização de aplicativos e menos para as tradicionais chamadas de voz.

O executivo acrescentou que o barateamento dos serviços de dados depende de escala na comercialização dos serviços, o que ainda é dificultado pela grande presença de celulares no mercado com capacidade para rodar apenas a internet de 2G, que é mais lenta e não suporta download de aplicativos e navegação por sites, com troca de música e vídeo.

Na sua avaliação, a popularização do 3G e 4G precisa superar a comercialização de aparelhos de 2G, bem mais baratos.

"A indústria se preocupa muito com a produção de aparelhos de baixo custo, com 2G. Isso não faz mais sentido. Muitas vezes o cliente quer usar dados, mas ele não consegue fazer isso adequadamente porque o aparelho não é próprio para isso", avaliou Teixeira.

"Não queremos que a indústria faça aparelho de 2G barato. (Queremos) que faça 3G e 4G baratos", completou. O diretor da Telefônica/Vivo participou de debate na Futurecom, feira sobre o setor de telecomunicações.

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"Ainda vamos ter a maior parte do capex (investimento) de 2015 no 3G", afirmou nesta quinta-feira, 16.

O motivo para isso, segundo o executivo, é que a companhia ainda tem metas de aumento da cobertura do 3G a cumprir nas zonas rurais.

Outro ponto é que a operadora busca ampliar a densidade da cobertura nas regiões em que já está presente em vez de levar a cobertura para outras regiões, o que será feito mais adiante a partir do uso da faixa de 700 MHz adquirida no leilão de setembro.

Teixeira acrescentou que a Telefônica/Vivo tem feito campanhas para atrair os clientes para o 3G e o 4G por meio da oferta de planos que têm os pacotes de dados com maior visibilidade, enquanto os pacotes de voz e mensagens de texto (SMS) entram como complementos secundários.

Essa estratégia está ligada a uma mudança gradual nos hábitos dos consumidores, que têm usado os celulares cada vez mais para acesso à internet e utilização de aplicativos e menos para as tradicionais chamadas de voz.

O executivo acrescentou que o barateamento dos serviços de dados depende de escala na comercialização dos serviços, o que ainda é dificultado pela grande presença de celulares no mercado com capacidade para rodar apenas a internet de 2G, que é mais lenta e não suporta download de aplicativos e navegação por sites, com troca de música e vídeo.

Na sua avaliação, a popularização do 3G e 4G precisa superar a comercialização de aparelhos de 2G, bem mais baratos.

"A indústria se preocupa muito com a produção de aparelhos de baixo custo, com 2G. Isso não faz mais sentido. Muitas vezes o cliente quer usar dados, mas ele não consegue fazer isso adequadamente porque o aparelho não é próprio para isso", avaliou Teixeira.

"Não queremos que a indústria faça aparelho de 2G barato. (Queremos) que faça 3G e 4G baratos", completou. O diretor da Telefônica/Vivo participou de debate na Futurecom, feira sobre o setor de telecomunicações.

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