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Sony recruta executivo para segurança da informação após ataques

Crackers conseguiram vazar informações de 100 milhões de usuários da PSN, rede de games da empresa

As ações acumulam queda de 55% desde a divulgação do ataque hacker em 27 de abril, criando uma sombra sobre os planos da companhia de expandir seus negócios online (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 09h25.

Tóquio - A Sony escolheu um ex-membro do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos para ocupar o cargo de vice-presidente de segurança da informação, meses após uma invasão de hackers que gerou o vazamento de informações de 100 milhões de usuários da rede de videogames da companhia.

Philip Reitinger, ex-diretor do Centro Nacional de Segurança Virtual norte-americano, vai se reportar ao conselho geral presidido por Nicole Seligman, informou a empresa nesta terça-feira.

Reitinger também já trabalhou para a Microsoft e para o Departamento de Defesa dos EUA.

"Certamente o problema com a rede foi um catalizador para a decisão", afirmou um porta-voz da Sony. "Estamos buscando aumentar nossa segurança de rede cada vez mais".

As ações da empresa acumulam queda de 55 por cento desde a divulgação do ataque hacker em 27 de abril, resultando em críticas generalizadas e criando uma sombra sobre os planos da companhia de expandir seus negócios online, incluindo distribuição de música e filmes.

Temores quanto a perdas na unidade de TV e a valorização do iene ante o euro também têm contribuído para as preocupações envolvendo a Sony.

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Philip Reitinger, ex-diretor do Centro Nacional de Segurança Virtual norte-americano, vai se reportar ao conselho geral presidido por Nicole Seligman, informou a empresa nesta terça-feira.

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"Certamente o problema com a rede foi um catalizador para a decisão", afirmou um porta-voz da Sony. "Estamos buscando aumentar nossa segurança de rede cada vez mais".

As ações da empresa acumulam queda de 55 por cento desde a divulgação do ataque hacker em 27 de abril, resultando em críticas generalizadas e criando uma sombra sobre os planos da companhia de expandir seus negócios online, incluindo distribuição de música e filmes.

Temores quanto a perdas na unidade de TV e a valorização do iene ante o euro também têm contribuído para as preocupações envolvendo a Sony.

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