Tecnologia

Sony promete reestruturação maior e alerta para mais um prejuízo

A Sony disse que gastará 135 bilhões de ienes em reestruturação no ano até 31 de março

Sony (Getty Images)

Sony (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 08h12.

A Sony disse que vai intensificar uma ampla reestruturação este ano para combater custos inchados e deixar alguns negócios não lucrativos, buscando deixar para trás anos de prejuízos persistentes.

A gigante japonesa de bens de consumo eletrônicos, que fez um alerta nesta quarta-feira sobre um segundo prejuízo líquido consecutivo para este ano fiscal, está lutando para se recuperar após ser minada por rivais asiáticas mais ágeis em seus principais mercados.

A Sony disse que gastará 135 bilhões de ienes (1,32 bilhão de dólares) em reestruturação no ano até 31 de março, somando-se aos 177,4 bilhões de ienes gastos no ano anterior, à medida que vende seus negócios deficitários de PCs Vaio e de armazenamento em disco.

A companhia projetou que estes custos vão leva-la a um prejuízo líquido de 50 bilhões de ienes para o ano fiscal de 2014/15, seu sexto prejuízo em sete anos. Combinadas, as perdas somam quase 1 trilhão de ienes.

O ritmo lento da reestruturação da Sony levantou dúvidas sobre a liderança do presidente-executivo Kazuo Hirai depois que ele fracassou em alcançar seu objetivo de restaurar a divisão principal de eletrônicos.

A Sony disse que o lucro operacional no ano fiscal de 2014/15 até 31 de março deve crescer mais de cinco vezes ante o nível de 140 bilhões de euros do ano anterior, ficando abaixo da estimativa média de 227 bilhões de ienes entre 20 analistas consultados pela Thomson Reuters StarMine.

(Por Reiji Murai e Sophie Knight)

 

Acompanhe tudo sobre:AçõesEmpresasEmpresas japonesasIndústria eletroeletrônicaINFOPrejuízoSony

Mais de Tecnologia

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia