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Site do Ministério da Justiça inglês é atacado por Assange

O grupo "Anonymous", por sua vez, assumiu que atacou o site oficial do Ministério como forma de demonstrar seu apoio ao fundador do site WikiLeaks

Na última semana, o governo do Equador finalmente concedeu o asilo diplomático requerido por Julian Assange (Chris Helgren/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 20h36.

Londres- O Ministério da Justiça britânico confirmou nesta terça-feira que seu site sofreu "algumas alterações", mas não responsabilizou nenhuma organização por esses problemas.

Um porta-voz da pasta disse hoje que seu site "é um lugar público, que não recolhe informações sensíveis", e precisou que 'nenhum outro sistema do Ministério da Justiça foi afetado'.

O grupo "Anonymous", por sua vez, assumiu que atacou o site oficial do Ministério como forma de demonstrar seu apoio ao fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, que há dois meses está abrigado na embaixada equatoriana em Londres.

De acordo com os hackers, a ameaça ao WikiLeaks também é uma ameaça à 'liberdade de expressão e à saúde de toda a nossa sociedade'.

Na última semana, o governo do Equador finalmente concedeu o asilo diplomático requerido por Assange.

O ativista australiano, que tenta evitar sua extradição à Suécia, onde seria julgado por supostos delitos sexuais, não pode abandonar a legação equatoriana a menos que o Reino Unido lhe conceda um salvo-conduto.

A reticência de Assange a ser levado à Suécia se deve ao temor de que possa ser extraditado em seguida para os Estados Unidos, o país mais prejudicado pelo vazamento de documentos secretos feito pelo WikiLeaks.

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De acordo com os hackers, a ameaça ao WikiLeaks também é uma ameaça à 'liberdade de expressão e à saúde de toda a nossa sociedade'.

Na última semana, o governo do Equador finalmente concedeu o asilo diplomático requerido por Assange.

O ativista australiano, que tenta evitar sua extradição à Suécia, onde seria julgado por supostos delitos sexuais, não pode abandonar a legação equatoriana a menos que o Reino Unido lhe conceda um salvo-conduto.

A reticência de Assange a ser levado à Suécia se deve ao temor de que possa ser extraditado em seguida para os Estados Unidos, o país mais prejudicado pelo vazamento de documentos secretos feito pelo WikiLeaks.

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