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Resistência a antibióticos pode matar 10 milhões até 2050

O estudo 'Review on Antimicrobial Resistance' adverte para a existência de bactérias que estão se tornando imunes aos medicamentos atuais

Antibióticos: o estudo 'Review on Antimicrobial Resistance' adverte para a existência de bactérias que estão se tornando imunes aos medicamentos atuais (Getty Images/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2016 às 08h10.

Dez milhões de pessoas poderão morrer até 2050 devido ao aumento da resistência aos antibióticos , revela um estudo publicado nesta quinta-feira, que pede medidas urgentes para se enfrentar o problema.

Encomendado pelo governo britânico , o estudo 'Review on Antimicrobial Resistance' adverte para a existência de bactérias que estão se tornando imunes aos medicamentos atuais, o que pode transformar doenças de fácil tratamento na atualidade em enfermidades fatais.

"É preciso considerar (a resistência aos antibióticos) como uma ameaça econômica e à segurança, e deve figurar entre as prioridades dos chefes de Estado", disse Jim O'Neill, economista que dirigiu o estudo.

Segundo o relatório, o problema pode ser enfrentado com a redução do uso de antibióticos na criação em granjas, na prescrição sistemática para pacientes e por meio de campanhas informativas.

O trabalho também propõe o desenvolvimento de novos antibióticos por meio de um programa de financiamento mundial.

O custo destas medidas é avaliado em 40 bilhões de dólares, destaca o estudo, advertindo que "já não há desculpas para a falta de ação diante do que sabemos".

Jim O'Neill recorda que um milhão de pessoas já morreram em consequência da resistência aos antibióticos desde meados de 2014, quando o relatório começou a ser elaborado.

A Organização Mundial de Saúde ( OMS ) já advertiu para o risco do retorno da época em que "milhões de pessoas morriam em pandemias, antes da descoberta dos atuais remédios".

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"É preciso considerar (a resistência aos antibióticos) como uma ameaça econômica e à segurança, e deve figurar entre as prioridades dos chefes de Estado", disse Jim O'Neill, economista que dirigiu o estudo.

Segundo o relatório, o problema pode ser enfrentado com a redução do uso de antibióticos na criação em granjas, na prescrição sistemática para pacientes e por meio de campanhas informativas.

O trabalho também propõe o desenvolvimento de novos antibióticos por meio de um programa de financiamento mundial.

O custo destas medidas é avaliado em 40 bilhões de dólares, destaca o estudo, advertindo que "já não há desculpas para a falta de ação diante do que sabemos".

Jim O'Neill recorda que um milhão de pessoas já morreram em consequência da resistência aos antibióticos desde meados de 2014, quando o relatório começou a ser elaborado.

A Organização Mundial de Saúde ( OMS ) já advertiu para o risco do retorno da época em que "milhões de pessoas morriam em pandemias, antes da descoberta dos atuais remédios".

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