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Em 24h, usuários publicam 548 mil posts sobre protestos no Brasil

São Paulo - Um estudo divulgado na terça-feira (18) sobre o uso das redes sociais para publicar mensagens sobre a onda de protestos no Brasil indica que, só no dia...

Protestos (Marcelo Camargo/ABr)

Protestos (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h28.

São Paulo - Um estudo divulgado na terça-feira (18) sobre o uso das redes sociais para publicar mensagens sobre a onda de protestos no Brasil indica que, só no dia de ontem, 17, mais de meio milhão de mensagens sobre o tema foram postadas no Facebook, Twitter, Google Plus e blogs.

De acordo com levantamento da agência digital Today, 548.944 mensagens sobre os protestos no Brasil foram veiculadas na segunda-feira (17). Este volume é 8,5 vezes maior que o número de posts sobre o tema publicados na quinta-feira (13), data em que também houve manifestações pelo Brasil.

O expressivo aumento no volume de posts indica que, em poucos dias, houve forte mobilização nas redes sociais e aumento do números de pessoas interessadas em discutir o assunto. 

Ao longo dos protestos, o Twitter foi, de longe, a rede social mais utilizada para citar as manifestações. Cerca de 88% dos posts sobre o tema (483.839 mensagens) foram veiculados pelo microblog. Entre as hashtags mais utilizadas pelos usuários estão  #vemprarua, #ogiganteacordou, #protestosp, #mudabrasil e #semviolencia. 

>> Protestos impactam 79 milhões de pessoas nas redes sociais

Na medição da agência, o Facebook aparece como segundo meio mais utilizado. Cerca de 60 mil postagens ou quase 10% do total de posts sobre o assunto foram feitos na rede social. Google Plus e blogs correspondem a 2% das mensagens. O estudo mostra ainda que os posts sobre o tema foram mais concentrados entre as 17h e 21 horas. No período das 17h até às 18h, 51,2 mil posts foram ao ar. Já entre às 20h e 21h, o volume atingiu seu maior pico e chegou a 87,8 mil posts.

Ao longo dos protestos, manifestantes se queixaram, nas redes, de que estava muito difícil usar o 3G nas ruas. Parte das mensagens acusava as operadoras de ´boicotar´ os protestos, em um suposto conluio com os governos, de quem obtêm licença para atuar.

De acordo com as operadoras, no entanto, a grande concentração de pessoas com celulares em algumas ruas inviabilizou o acesso às redes móveis. Numa região como o Largo da Batata, em São Paulo, onde há antenas para suportar o uso de até 5 mil usuários simultâneos, por exemplo, houve uma concentração de mais de 40 mil pessoas em certo momento dos protestos. Veja abaixo as informações completas divulgadas pela Today.

 

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