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Programa chega a 1 milhão de bebês sem HIV na África

A transmissão da doença da mãe para o bebê tem sido uma forte preocupação entre os governos e organismos que trabalham para controlar a propagação do vírus

Mãe e filho na África: embora ainda haja cerca de 1,7 milhão de mortes relacionadas à AIDS anualmente, o programa dos Estados Unidos apoia o tratamento de mais de 5,1 milhões de pessoas. (Mustafa Abdi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 16h00.

Washington - Este mês, em algum lugar da África Subsaariana, nascerá o milionésimo bebê sem HIV, filho de uma mulher portadora do vírus, graças, em parte, a um programa de ajuda dos Estados Unidos que completa 10 anos.

É mais um passo notável em uma longa luta contra o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV). Os Estados Unidos e seus sócios globais têm trabalhado por uma geração livre da AIDS, algo que há apenas uma década seria algo inimaginável.

Há muito tempo, a transmissão da doença da mãe para o bebê tem sido uma forte preocupação entre os governos e organismos que trabalham para controlar a propagação do vírus.

Porém, novos medicamentos e tratamentos antirretrovirais mais eficazes permitem atualmente diminuir o risco de transmissão do vírus da mãe para o bebê de 30 para 2% durante a gestação ou a amamentação, explicou Eric Goosby, coordenador global do Plano de Emergência para a Luta contra a AIDS (PEPFAR, na sigla em inglês).

O nascimento do milionésimo bebê sem HIV será proclamado nesta terça-feira como parte da comemoração que marca o décimo aniversário da PEPFAR.


"Cerca de 430 mil bebês nascem anualmente com HIV e este projeto se intensificou nos últimos três anos em colaboração com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) e com o Unicef", afirmou Goosby.

"O programa tem como objetivo eliminar virtualmente o HIV pediátrico até 2015 e manter as mães vivas", acrescentou, com a meta de reduzir o número de bebês que nascem com a síndrome, que gira em torno de 30 mil por ano.

Isso envolve não só identificar a mãe, mas oferecer a ela acompanhamento médico durante a gravidez e também nas gestações posteriores - o que nem sempre é uma tarefa fácil na África rural.

O secretário de Estado americano John Kerry, que presidirá a cerimônia, planeja anunciar que 13 países, do Botswana ao Zimbábue, estão perto do "ponto de inflexão", quando o número de pessoas que contraem o HIV em um ano fica abaixo do número de pessoas em tratamento.

Na Etiópia e no Malauí, a diferença entre novas infecções do vírus HIV e o crescimento de pacientes em tratamento é de apenas 0,3%. Os números são surpreendentes. A Etiópia registrou apenas 11 mil novos casos de HIV em adultos em 2011.

Lançado pelo presidente George W. Bush, o orçamento da PEPFAR tem aumentado gradualmente até chegar a, aproximadamente, 5,5 bilhões de dólares por ano.

Embora ainda haja cerca de 1,7 milhão de mortes relacionadas à AIDS anualmente, o programa dos Estados Unidos apoia o tratamento de mais de 5,1 milhões de pessoas.

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Washington - Este mês, em algum lugar da África Subsaariana, nascerá o milionésimo bebê sem HIV, filho de uma mulher portadora do vírus, graças, em parte, a um programa de ajuda dos Estados Unidos que completa 10 anos.

É mais um passo notável em uma longa luta contra o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV). Os Estados Unidos e seus sócios globais têm trabalhado por uma geração livre da AIDS, algo que há apenas uma década seria algo inimaginável.

Há muito tempo, a transmissão da doença da mãe para o bebê tem sido uma forte preocupação entre os governos e organismos que trabalham para controlar a propagação do vírus.

Porém, novos medicamentos e tratamentos antirretrovirais mais eficazes permitem atualmente diminuir o risco de transmissão do vírus da mãe para o bebê de 30 para 2% durante a gestação ou a amamentação, explicou Eric Goosby, coordenador global do Plano de Emergência para a Luta contra a AIDS (PEPFAR, na sigla em inglês).

O nascimento do milionésimo bebê sem HIV será proclamado nesta terça-feira como parte da comemoração que marca o décimo aniversário da PEPFAR.


"Cerca de 430 mil bebês nascem anualmente com HIV e este projeto se intensificou nos últimos três anos em colaboração com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) e com o Unicef", afirmou Goosby.

"O programa tem como objetivo eliminar virtualmente o HIV pediátrico até 2015 e manter as mães vivas", acrescentou, com a meta de reduzir o número de bebês que nascem com a síndrome, que gira em torno de 30 mil por ano.

Isso envolve não só identificar a mãe, mas oferecer a ela acompanhamento médico durante a gravidez e também nas gestações posteriores - o que nem sempre é uma tarefa fácil na África rural.

O secretário de Estado americano John Kerry, que presidirá a cerimônia, planeja anunciar que 13 países, do Botswana ao Zimbábue, estão perto do "ponto de inflexão", quando o número de pessoas que contraem o HIV em um ano fica abaixo do número de pessoas em tratamento.

Na Etiópia e no Malauí, a diferença entre novas infecções do vírus HIV e o crescimento de pacientes em tratamento é de apenas 0,3%. Os números são surpreendentes. A Etiópia registrou apenas 11 mil novos casos de HIV em adultos em 2011.

Lançado pelo presidente George W. Bush, o orçamento da PEPFAR tem aumentado gradualmente até chegar a, aproximadamente, 5,5 bilhões de dólares por ano.

Embora ainda haja cerca de 1,7 milhão de mortes relacionadas à AIDS anualmente, o programa dos Estados Unidos apoia o tratamento de mais de 5,1 milhões de pessoas.

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