A PeopleSoft anunciou oficialmente nesta quinta-feira (12/6) que a diretoria da empresa decidiu, por unanimidade, recusar a proposta de compra pela concorrente Oracle - que ofereceu 5,1 bilhões de dólares pela empresa na semana passada.

De acordo com o comunicado da PeopleSoft, os executivos deram três justificativas para a recusa: 1) a oferta da Oracle "levanta questões significativas de antitruste, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, o que resultaria em um longo processo de aprovação regulatória e com grande possibilidade de o negócio não ser aprovado; 2) um processo longo de aprovação, combinado com a intenção da Oracle de descontinuar produtos da PeopleSoft, cria incertezas para os clientes da PeopleSoft, o que causaria impacto negativo no desempenho financeiro da empresa; e 3) a oferta da Oracle subestima a empresa - levando em consideração "seu desempenho financeiro, sua liderança de mercado e suas oportunidades futuras".

A diretoria também recomendou aos acionistas para não venderem suas ações à Oracle. O presidente da PeopleSoft, Craig Conway, afirma no comunicado que "a Oracle procura se enriquecer às custas dos acionistas, clientes e empregados da PeopleSoft".