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Penalidades acabarão com Windows, diz Gates

SÃO PAULO - Em seu depoimento hoje (dia 22) pela manhã como testemunha do caso movido por nove estados contra a Microsoft, Bill Gates declarou acreditar que as penalidades propostas irão "minar o Windows, software utilizado por milhões de americanos". As penalidades as quais Gates se referiu são, no caso, que a Microsoft seja obrigada […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h29.

SÃO PAULO - Em seu depoimento hoje (dia 22) pela manhã como testemunha do caso movido por nove estados contra a Microsoft, Bill Gates declarou acreditar que as penalidades propostas irão "minar o Windows, software utilizado por milhões de americanos".

As penalidades as quais Gates se referiu são, no caso, que a Microsoft seja obrigada a detalhar alguns trechos do projeto Windows, bem como a informação técnica do sistema operacional e outros softwares da marca.

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Segundo o jornal The Nando Times, Gates também argumentou que a sentença daria uma vantagem "injusta" aos competidores da Microsoft, por exigir "uma transferência maciça dos direitos de propriedade intelectual aos concorrentes". Seu depoimento era composto por um documento com 157 páginas, e o chairman da Microsoft leu os principais trechos para os advogados dos nove estados americanos que processam a companhia, sob a alegação de monopólio. O processo do governo americano contra a companhia já dura mais de três anos.

Gates ainda teria dito que as penalidades propostas pelo governo têm a intenção de "desvalorizar o sistema operacional Windows, para reduzir sua habilidade de manter milhões de acessórios, periféricos e programas no mercado, além de frustrar o incentivo da Microsoft à inovação tecnológica". O executivo ainda afirmou que tudo isso causará "grandes danos à Microsoft, às empresas que criam produtos em cima dos da Microsoft, e aos consumidores que usam softwares para PCs"

Além da abertura de uma parte do código do Windows, os estados americanos também querem que a Microsoft seja obrigada a produzir uma versão "modular" do sistema operacional, onde entrassem elementos e aplicativos de seus concorrentes. "Se isso nos tivesse sido imposto no início dos anos 90, nunca teríamos conseguido desenvolver o Windows 95, um dos mais bem sucedidos programas da história", rebateu.

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