Tecnologia

Zuckerberg: 'Facebook não é necessário, nem suficiente' para revolução

Segundo o criador da rede social, a população foi a responsável pelas revoltas dos países árabes

Mark Zuckerberg acha que "seria tremendamente arrogante"  reivindicar um papel nas revoltas árabes (Kimberly White / Getty Images)

Mark Zuckerberg acha que "seria tremendamente arrogante" reivindicar um papel nas revoltas árabes (Kimberly White / Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 17h59.

Paris - O site de relacionamentos Facebook não é "necessário, nem suficiente", para fazer a revolução, afirmou esta quarta-feira, em Paris, seu fundador e diretor, Mark Zuckerberg, minimizando seu papel nos movimentos democráticos nos países árabes.

"Seria tremendamente arrogante para uma empresa tecnológica reivindicar um papel nos movimentos de protesto", declarou Zuckerberg, de 27 anos, na intervenção que encerrou dois dias de debates sobre a internet, uma cúpula batizada de e-G8, e que reuniu, em Paris, alguns diretores das principais empresas tecnológicas do mundo.

"O Facebook não foi nem necessário, nem suficiente" para fazer a revolução, insistiu Zuckerberg, na verdade foram "as populações que se encarregaram" destes movimentos de contestação.

O chefe da rede social reconheceu que "talvez o Facebook tenha podido contribuir e levar ferramentas" a estas revoltas, mas seu papel foi "muito menos importante do que o que disseram os meios de comunicação".

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetmark-zuckerbergPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilProtestosRedes sociais

Mais de Tecnologia

Executiva da Baidu faz publicação polêmica no TikTok e pede demissão logo depois

Rio Grande do Sul: IA possibilita "match" entre animais desaparecidos e tutores

Com 3 milhões de ouvintes, maior podcast do Brasil é evangélico e baseado em livro best-seller

Plataforma criada por voluntários do Rio Grande do Sul já resgatou 12 mil pessoas

Mais na Exame