Napster está de volta ao mercado, agora como serviço pago
São Paulo, 9 de outubro (Portal EXAME) O Napster está de volta. A Roxio, empresa de softwares para gravação de CDs, com sede na Califórnia, anunciou nesta quinta-feira (9/10) o relançamento do serviço que pela primeira vez permitiu o compartilhamento de arquivos digitais de música diretamente entre os internautas. Ao contrário do primeiro Napster, este […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h32.
São Paulo, 9 de outubro (Portal EXAME) O Napster está de volta. A Roxio, empresa de softwares para gravação de CDs, com sede na Califórnia, anunciou nesta quinta-feira (9/10) o relançamento do serviço que pela primeira vez permitiu o compartilhamento de arquivos digitais de música diretamente entre os internautas.
Ao contrário do primeiro Napster, este não será gratuito. Trata-se de um serviço pago que promete oferecer aos usuários cerca de 500 000 músicas, graças a acordos com grandes gravadoras.
Enterrado há cerca de dois anos, o Napster nasceu em janeiro de 1999 pelas mãos do universitário Shawn Fanning. Deu tão certo que, naquele mesmo ano, Fanning abandonou a universidade. Criou então uma empresa e chegou a ter 60 milhões de usuários, o que atraiu para sua empresa investimentos de mais de 100 milhões de dólares.
O problema foi a ira da indústria fonográfica, preocupada com a ameaça que o Napster representava para o seu futuro. Atacado por ações judiciais, o Napster decretou falência em junho de 2002. Meses depois, foi vendido à Roxio, por 5 milhões de dólares.
Fanning, que segundo estimativas deve ter ganhado pouco mais de 200 000 dólares com o Napster, é hoje apenas um consultor da Roxio. Os executivos da empresa, no entanto, afirmam que não têm a pretensão de ganhar rios de dinheiro com o produto. A Roxio está longe de ter um desempenho financeiro que permita muitos investimentos em ações que poderiam fazer com que o Napster volte aos seus tempos de glória. Há dúvidas se o Napster irá ajudar a reverter este quadro.