EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h44.
Poucos dias depois do Google anunciar que seu projeto de digitalização de livros (mesmo os protegidos por copyright) será retomado, a Amazon e a Microsoft divulgam iniciativas que envolvem o acesso online a livros.
A Microsoft selou uma parceria estratégica com a Biblioteca Britânica que permitirá a digitalização de 25 milhões de páginas de conteúdo, o equivalente a 100 000 obras. Livros, diários, mapas e manuscritos estarão disponíveis no site da biblioteca e em um novo serviço, o MSN Book Search, cujo lançamento está programado para o ano que vem. O investimento inicial da Microsoft na parceria será de 2,5 milhões de dólares.
Já a varejista online Amazon.com quer lançar em 2006 dois programas que permitirão aos consumidores comprar acesso via web para obras completas ou apenas para páginas específicas ou capítulos isolados. O sistema vem recebendo apoio de editoras e autores, pela abertura de um novo canal de vendas.
A estratégia da Amazon, nota o diário americano The Wall Street Journal , contrasta frontalmente com o Print Library Project, do Google, pelo qual livros completos serão escaneados, "em alguns casos sem permissão de publicadoras e escritores", e abertos em seu mecanismo de buscas para que os usuários visualizem gratuitamente partes das obras.
A Random House, uma das maiores editoras dos Estados Unidos, está negociando sua participação na iniciativa da Amazon. Usando como parâmetro o preço que o serviço iTunes, da Apple, cobra pelo download de uma música -- 99 centavos de dólar --, a editora calcula que um pacote com 20 páginas pode ser precificado, na média, pelo mesmo valor.
O programa da Amazon não exige exclusividade das editoras, que ficam liberadas para selar acordos com outros serviços online. A própria Random, controlada pela Bertelsmann, pretende fechar contratos com outros sites para dar acesso online a seus livros pelo sistema pay-per-page-view.