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Mundo digital, líderes analógicos

A tecnologia evolui a uma velocidade bem maior do que os nossos governantes. Pensando nisso e na segurança das informações que essas pessoas carregam em seus aparelhos tecnológicos acontece a primeira Semana de Cyber Segurança, em Singapura, no sudeste asiático. Com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, e membros do Departamento de Estado americano, […]

HACKER: ataques a líderes políticos importantes em contas pessoais apontam para a maior necessidade de proteção / Rob Kim/Getty Images
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2016 às 21h23.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h10.

A tecnologia evolui a uma velocidade bem maior do que os nossos governantes. Pensando nisso e na segurança das informações que essas pessoas carregam em seus aparelhos tecnológicos acontece a primeira Semana de Cyber Segurança, em Singapura, no sudeste asiático. Com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, e membros do Departamento de Estado americano, mais de 100 oficiais de governo, visionários, pensadores e experts em tecnologia debatem o tema da segurança digital nos governos.

A importância do assunto se pauta no cotidiano político. Só este ano, já tivemos o vazamento de mais de 300 e-mails da ex-secretária de Estado e candidata democrata à presidência, Hillary Clinton, além de e-mails e conversas pessoais do general americano Colin Powell, que trouxeram à tona a discussão sobre segurança digital no alto escalão dos Estados Unidos. O serviço secreto americano, por exemplo, alertou congressistas democratas sobre ataques a contas pessoais e aos servidores do partido, antes mesmo que legenda houvesse sido hackeada por russos, expondo detalhes importantes sobre o vice-presidente Joe Biden e Hillary Clinton.

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O fato parece inofensivo a princípio quando se analisa individualmente os ataques a uma única conta ou a um servidor privado, como o do Yahoo, que foi recentemente hackeado por aqueles que a empresa chama de “agentes patrocinados por um Estado”. Mas o quadro se torna grave quando ataques individuais apontam para a falha do sistema: é mais fácil atacar indivíduos em busca das grandes informações do que grandes órgãos do governo ou agências, que têm servidores mais protegidos.

Os hackers, patrocinados muitas vezes por órgãos de inteligência, descobriram como quebrar os códigos para o acessar a informações vitais do ponto de vista político. Cabe aos líderes se protegerem melhor. E a resposta para isso, esperamos, começa em Singapura.

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