Metade dos latino-americanos não tem acesso à internet
Secretária-geral declarou que a região está em "plena ebulição" de meios digitais e que existem "cerca de 12 mil veículos digitais no âmbito latino-americano"
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2015 às 12h42.
Madri - Metade da população latino-americana não tem acesso a internet , o que é definido como exclusão digital, segundo o estudo apresentado nesta terça-feira pela secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan.
"Esses 50% de população sem internet escondem muitas desigualdades", disse durante o X Congresso de Jornalismo Ibero-Americano, realizado em Madri.
O tema principal do congresso é o empreendimento, com elementos como o tratamento da informação e a criação de pequenas e médias empresas.
Grynspan declarou que a região está em "plena ebulição" de meios digitais e que existem "cerca de 12 mil veículos digitais no âmbito latino-americano".
A secretária disse que "o espanhol é o idioma que mais cresce com o uso da internet" e falou sobre a digitalização dos veículos de comunicação para abordar alguns de seus "perigos".
Segundo Grynspan, um problema da digitalização é que as pessoas "leem, veem e ouvem só aquilo que reforça as ideias que já têm". Para ela, é necessário "construir a capacidade de valorizar o outro, o que pensa diferente".
O correspondente do jornal argentino "La Nación" na Espanha, Martín Rodríguez Yebra, disse que na América Latina "há cada vez mais espaço para os empreendedores na imprensa".
Rodríguez Yebra acrescentou que montar uma empresa na Argentina é um "trabalho titânico" que faz com que a pessoa que monta a companhia se "esqueça da estratégia de comunicação".
O diretor de assuntos estratégicos do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Germán Ríos, disse que 75% dos empreendedores na América Latina são "desempregados encobertos". Muitas pessoas se tornam empreendedores como meio de subsistência, segundo Ríos, que é a favor que os projetos se baseiem em ideias.
Madri - Metade da população latino-americana não tem acesso a internet , o que é definido como exclusão digital, segundo o estudo apresentado nesta terça-feira pela secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan.
"Esses 50% de população sem internet escondem muitas desigualdades", disse durante o X Congresso de Jornalismo Ibero-Americano, realizado em Madri.
O tema principal do congresso é o empreendimento, com elementos como o tratamento da informação e a criação de pequenas e médias empresas.
Grynspan declarou que a região está em "plena ebulição" de meios digitais e que existem "cerca de 12 mil veículos digitais no âmbito latino-americano".
A secretária disse que "o espanhol é o idioma que mais cresce com o uso da internet" e falou sobre a digitalização dos veículos de comunicação para abordar alguns de seus "perigos".
Segundo Grynspan, um problema da digitalização é que as pessoas "leem, veem e ouvem só aquilo que reforça as ideias que já têm". Para ela, é necessário "construir a capacidade de valorizar o outro, o que pensa diferente".
O correspondente do jornal argentino "La Nación" na Espanha, Martín Rodríguez Yebra, disse que na América Latina "há cada vez mais espaço para os empreendedores na imprensa".
Rodríguez Yebra acrescentou que montar uma empresa na Argentina é um "trabalho titânico" que faz com que a pessoa que monta a companhia se "esqueça da estratégia de comunicação".
O diretor de assuntos estratégicos do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Germán Ríos, disse que 75% dos empreendedores na América Latina são "desempregados encobertos". Muitas pessoas se tornam empreendedores como meio de subsistência, segundo Ríos, que é a favor que os projetos se baseiem em ideias.