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Laser ajuda cientistas a analisar terremotos

A "Lidar" mede os reflexos do solo com precisão; a partir disso, produz um mapa em 3D com detalhes do que acontece na superfície

Apesar de não conseguir prever um terremoto, a análise pode ajudar os cientistas a saber o que os próximos tremores causarão na região (Divulgação/NASA)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 14h03.

São Paulo - A Lidar, uma nova tecnologia a laser, pode ser a nova aliada dos cientistas na análise dos efeitos de terremotos na estrutura do solo. A pesquisa foi publicada pela revista Nature.

A Lidar (Detecção e Variação da Luz, em inglês) é capaz de medir os reflexos do solo com precisão. A partir disso, produz um mapa em 3D com detalhes do que acontece na superfície.

Michael Oskin, da Universidade da Califórnia, nos EUA, já usou a tecnologia para estudar um terremoto de magnitude 7,5 na escala Richter, que atingiu o norte do México em 2010. Com ela, o pesquisador detectou uma ruptura com 120 km de comprimento na região da Baixa Califórnia.

Apesar de não conseguir prever um terremoto, a análise pode ajudar os cientistas a saber o que os próximos tremores causarão na região. Portanto, é possível entender como as falhas causadas pelos terremotos poderão estar relacionadas aos tremores futuros.

A NASA já divulgou uma imagem feita pela Lidar durante a pesquisa sobre tremores. As várias cores na paisagem representam mudanças de elevação durante o terremoto. As imagens em azul, por exemplo, mostram onde a terra afundou. Já as áreas em vermelho indicam onde ela ficou mais alta.

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São Paulo - A Lidar, uma nova tecnologia a laser, pode ser a nova aliada dos cientistas na análise dos efeitos de terremotos na estrutura do solo. A pesquisa foi publicada pela revista Nature.

A Lidar (Detecção e Variação da Luz, em inglês) é capaz de medir os reflexos do solo com precisão. A partir disso, produz um mapa em 3D com detalhes do que acontece na superfície.

Michael Oskin, da Universidade da Califórnia, nos EUA, já usou a tecnologia para estudar um terremoto de magnitude 7,5 na escala Richter, que atingiu o norte do México em 2010. Com ela, o pesquisador detectou uma ruptura com 120 km de comprimento na região da Baixa Califórnia.

Apesar de não conseguir prever um terremoto, a análise pode ajudar os cientistas a saber o que os próximos tremores causarão na região. Portanto, é possível entender como as falhas causadas pelos terremotos poderão estar relacionadas aos tremores futuros.

A NASA já divulgou uma imagem feita pela Lidar durante a pesquisa sobre tremores. As várias cores na paisagem representam mudanças de elevação durante o terremoto. As imagens em azul, por exemplo, mostram onde a terra afundou. Já as áreas em vermelho indicam onde ela ficou mais alta.

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