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Intel quer mesma liderança de PC em celular

SÃO PAULO - A Intel, que já detém 60% do mercado mundial de memória flash para celulares, parte agora para o filão de processadores para celulares e PDAs. Demonstrando que os planos da companhia não são pouco ambiciosos, a empresa estabeleceu um paralelo entre a indústria de PCs e a de celulares para apresentar sua […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h25.

SÃO PAULO - A Intel, que já detém 60% do mercado mundial de memória flash para celulares, parte agora para o filão de processadores para celulares e PDAs.

Demonstrando que os planos da companhia não são pouco ambiciosos, a empresa estabeleceu um paralelo entre a indústria de PCs e a de celulares para apresentar sua plataforma PCA - Personal Internet Client Architecture, com novos processadores - que vão de 133 a 450 MHz especialmente para dispositivos móveis.

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Assim como aconteceu com o computador pessoal, o desenvolvimento da internet móvel deve ser acelerado com a adoção de plataformas abertas para aplicações comuns a todos os equipamentos. Esse é o objetivo da arquitetura PCA , disse Jorge Rocha, diretor de novos negócios da Intel.

O mercado de processadores para aparelhos celulares e PDAs é pulverizado entre os próprios fabricantes de celulares, que normalmente produzem os chips utilizados nesses dispositivos. A decisão de a Intel entrar nesse mercado é uma aposta acima de tudo na utilização dos dispositivos móveis como meio de processamento de dados de forma massiva. Em breve, poderemos ter demanda para a chips de 1 GHz para PDAs , afirmou Rocha.

Para embasar sua estratégia, a empresa recorreu a pesquisas que apontam o crescimento do mercado de dados wireless de 64 milhões de usuários para 290 milhões, em 2004, segundo a consultoria Reed Hundt, McKinsey & Co. Outro dado apresentado pela companhia foi o do instituto IDC, que prevê o crescimento do mercado de PDAs em 90% até 2005 e o número de telefones celulares chegando a 1 bilhão em 2002, em todo o mundo.

A apresentação dos parceiros que já aderiram ao novo produto da Intel demonstra que pode ser possível uma dobradinha Wintel também no universo wireless. Compaq, com seu iPAQ, HP com o Jornada e a Toshiba com o Gênio são alguns dos fabricantes que utilizam Windows CE e que devem colocar a nova plataforma em seus dispositivos. Isso sem contar os fabricantes que não estão aqui, como o Cesscom Wireless e Trium Mondo, que também utilizam o sistema da Microsoft. A Intel, no entanto, faz questão de ressaltar que a plataforma está aí para ser utilizada com qualquer sistema operacional, de Palm OS a Linux. Apesar de a Palm figurar entre as companhias que podem adotar o PCA, o grosso da lista de parceiros da Intel mostra que a gigante dos chips deve trocar alianças duradouras com a Microsoft também no mundo da internet sem fio.

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