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Intel procura empreendedores brasileiros

SÃO PAULO - A Intel Capital, braço de capital de risco da fabricante de processadores, está à procura de empresas brasileiras que estejam desenvolvendo tecnologias inovadoras no país. As áreas de principal interesse são e-business e novas plataformas e, para apostar nessas empresas, a subsidiária brasileira da companhia não tem limite de crédito. O importante, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h26.

SÃO PAULO - A Intel Capital, braço de capital de risco da fabricante de processadores, está à procura de empresas brasileiras que estejam desenvolvendo tecnologias inovadoras no país. As áreas de principal interesse são e-business e novas plataformas e, para apostar nessas empresas, a subsidiária brasileira da companhia não tem limite de crédito.

O importante, ressalva Carlos Kokron, diretor de investimentos estratégicos da Intel Capital para a América Latina, é investir em iniciativas que tenham impacto positivo nos negócios da fabricante, e onde o investimento virá na forma de participação minoritária (que vai de 5% a 20% da companhia investida) ou em um investimento feito em conjunto com outros investidores estrangeiros.

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A companhia, que já tem negócios por aqui na Módulo, na Conectiva e na TeleNova, diz que já está de olho em "duas ou cinco" oportunidades, mas ainda não há nada fechado. E, como não há limite de verba, explica o executivo - desde que se siga o referido preceito - também não há limite de número de empresas potenciais candidatas a receberem uma "forcinha" da Intel Capital.

Um dos principais focos por aqui, segundo Kokron, serão as iniciativas que estão desenvolvendo soluções que ajudem e estimulem pequenas e médias empresas a se conectarem. Outra vertente é a do e-business, principalmente na área de soluções de missão crítica, onde a Intel poderá disseminar o uso de seus processadores Xeon e Itanium para aplicativos e ferramentas robustas.

Outro foco que está sendo visto "com muito carinho" por aqui está na área de internet sem fio. Segundo Kokron, as quase 30 milhões de linhas de celulares em uso no país e a entrada das redes mais velozes na história (a 1xRTT e a futura GSM) fazem com que a Intel bote fé no crescimento do acesso em telefones móveis e PDAs - que inclusive, afirma o executivo, correm cada vez mais para se tornarem um só produto.

A aposta neste mercado será em empresas que desenvolvam softwares e aplicativos para plataformas móveis velozes. É claro que não falta motivo para este interesse: a Intel é hoje uma das principais fabricantes de memória flash e processadores para handhelds tanto na plataforma Windows CE quanto, em um futuro próximo, para a Palm.

Segundo Kokron, o investimento direto da Intel Capital nestas empresas inovadoras poderá vir não apenas em dinheiro, mas também em colaboração em marketing e na ajuda para desenvolvimento tecnológico.

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