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Índia deve relaxar restrições para lojas online estrangeiras

País pode remover restrições que limitaram a competição em um dos maiores e mais sensíveis a preços mercados de varejo

Comércio eletrônico: decisão é um dos primeiros sinais tangíveis de reforma econômica pelo governo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 12h20.

Mumbai/Nova Délhi - A Índia pode permitir que varejistas on-line mundiais, como a Amazon.com , vendam seus próprios produtos já a partir do mês que vem, removendo restrições que limitaram a competição em um dos maiores e mais sensíveis a preços mercados de varejo.

A decisão, que deve ser anunciada em conjunto ao orçamento ou mesmo nele, é um dos primeiros sinais tangíveis de reforma econômica pelo governo favorável aos negócios do primeiro-ministro Narendra Modi, que assumiu o cargo há 10 dias.

A medida pode permitir que o governo contorne a oposição política à abertura do setor de 500 bilhões de dólares da Índia para gigantes globais do varejo, como o Wal-Mart.

Quatro pessoas com conhecimento das discussões dentro do governo disseram à Reuters que as autoridades acreditam que um setor de varejo on-online mais robusto vai incentivar a indústria e o consumo, ajudando a reviver uma economia que tem crescido abaixo de 5 por cento nos últimos dois anos, o período mais longo desde o final da década de 1980.

"A maioria dos interessados apoiam IED (investimento estrangeiro direto)", disse uma autoridade sênior do governo, se referindo ao comércio eletrônico. "Propomos abrí-lo totalmente".

Pesquisas da indústria mostram que o comércio eletrônico pode contribuir com até 4 por cento na economia indiana até 2020, subindo de menos de 1 por cento agora.

A autoridade e outras que falaram à Reuters sobre a medida quiseram o anonimato pois o assunto é confidencial. Quando questionado sobre a decisão, um porta-voz do ministério de Indústria e Comércio da Índia não quis comentar.

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A decisão, que deve ser anunciada em conjunto ao orçamento ou mesmo nele, é um dos primeiros sinais tangíveis de reforma econômica pelo governo favorável aos negócios do primeiro-ministro Narendra Modi, que assumiu o cargo há 10 dias.

A medida pode permitir que o governo contorne a oposição política à abertura do setor de 500 bilhões de dólares da Índia para gigantes globais do varejo, como o Wal-Mart.

Quatro pessoas com conhecimento das discussões dentro do governo disseram à Reuters que as autoridades acreditam que um setor de varejo on-online mais robusto vai incentivar a indústria e o consumo, ajudando a reviver uma economia que tem crescido abaixo de 5 por cento nos últimos dois anos, o período mais longo desde o final da década de 1980.

"A maioria dos interessados apoiam IED (investimento estrangeiro direto)", disse uma autoridade sênior do governo, se referindo ao comércio eletrônico. "Propomos abrí-lo totalmente".

Pesquisas da indústria mostram que o comércio eletrônico pode contribuir com até 4 por cento na economia indiana até 2020, subindo de menos de 1 por cento agora.

A autoridade e outras que falaram à Reuters sobre a medida quiseram o anonimato pois o assunto é confidencial. Quando questionado sobre a decisão, um porta-voz do ministério de Indústria e Comércio da Índia não quis comentar.

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