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IBM testa inteligência artificial que imita cérebro humano

Os algoritmos estão sendo testados para diversas tarefas, incluindo a interpretação de imagens de satélite

Cérebro: "nosso objetivo não é ser inspirado pela biologia; eu quero recriá-la perfeitamente", diz Jeff Hawkins (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2015 às 11h36.

A IBM começou a testar os algoritmos da Numenta, uma empresa de inteligência artificial que desenvolveu uma tecnologia com base nos princípios do neocórtex.

Os algoritmos estão sendo testados para diversas tarefas, incluindo a interpretação de imagens de satélite.

O líder do projeto, Winfried Wilcke, elogiou publicamente – em uma conferência no Sandia National Lab, em fevereiro – o software da Numenta por ele estar mais próximo da realidade biológica do que qualquer outro software de aprendizagem de máquina.

Os algoritmos da Numenta operam em uma rede, mas tentam recriar fielmente o comportamento de circuitos de aproximadamente 100 neurônios encontrados na camada externa do cérebro, chamada neocórtex.

Wilcke também disse que o software consegue interpretar dados brutos de forma mais eficiente – especialistas geralmente precisam treinar software de aprendizagem de máquina com exemplos de dados antes que ele possa funcionar.

Diversas empresas de tecnologia, como o Google, têm usado aprendizado de máquina para diversos trabalhos. Mas nenhum dos software utilizados chega tão perto de imitar a biologia.

"Nosso objetivo não é ser inspirado pela biologia; eu quero recriá-la perfeitamente", diz Jeff Hawkins, fundador da Numenta.

Ele disse acreditar que a capacidade do cérebro de interpretar o mundo está enraizada nestes circuitos de repetição, e que imitá-los em um software fará com que os programas de aprendizado de máquina sejam capazes de muito mais.

"É assim que você realmente constrói uma inteligência de máquina", diz ele.

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A IBM começou a testar os algoritmos da Numenta, uma empresa de inteligência artificial que desenvolveu uma tecnologia com base nos princípios do neocórtex.

Os algoritmos estão sendo testados para diversas tarefas, incluindo a interpretação de imagens de satélite.

O líder do projeto, Winfried Wilcke, elogiou publicamente – em uma conferência no Sandia National Lab, em fevereiro – o software da Numenta por ele estar mais próximo da realidade biológica do que qualquer outro software de aprendizagem de máquina.

Os algoritmos da Numenta operam em uma rede, mas tentam recriar fielmente o comportamento de circuitos de aproximadamente 100 neurônios encontrados na camada externa do cérebro, chamada neocórtex.

Wilcke também disse que o software consegue interpretar dados brutos de forma mais eficiente – especialistas geralmente precisam treinar software de aprendizagem de máquina com exemplos de dados antes que ele possa funcionar.

Diversas empresas de tecnologia, como o Google, têm usado aprendizado de máquina para diversos trabalhos. Mas nenhum dos software utilizados chega tão perto de imitar a biologia.

"Nosso objetivo não é ser inspirado pela biologia; eu quero recriá-la perfeitamente", diz Jeff Hawkins, fundador da Numenta.

Ele disse acreditar que a capacidade do cérebro de interpretar o mundo está enraizada nestes circuitos de repetição, e que imitá-los em um software fará com que os programas de aprendizado de máquina sejam capazes de muito mais.

"É assim que você realmente constrói uma inteligência de máquina", diz ele.

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