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Hackers roubam 1TB de dados por dia dos Estados Unidos

Relatório da Mandiant associou ataques a empresas norte-americanas ao Exército de Libertação Popular, força militar do partido comunista chinês, que nega as acusações

O grupo, baseado fora do território norte-americano, seria tão sofisticado que pode ser patrocinado por um governo, afirmou o CEO da Team Cymru, Steve Santorelli (Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 15h27.

São Paulo - Segundo um estudo da Team Cymru, um grupo hacker com mais de 500 servidores rouba 1TB de dados de empresas, exército e universidades dos Estados Unidos.

O grupo, baseado fora do território norte-americano, seria tão sofisticado que pode ser patrocinado por um governo, afirmou o CEO da Team Cymru, Steve Santorelli, ao The Verge.

De acordo com a reportagem, especialistas culpam o governo chinês pelos ataques recentes. Um relatório da empresa Mandiant associou vários ataques a empresas norte-americanas ao Exército de Libertação Popular, força militar do partido comunista chinês. O governo chinês negou fortemente as acusações de espionagem e os ataques.

Os dados apresentados pela Mandiant marcam um período de grande inquietação e violação de dados.

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Facebook e Apple afirmaram que seus sistemas foram invadidos por causa de uma falha identificada no plug-in Java. Os jornais The New York Times e Wall Street Journal revelaram que o governo chinês acessou suas redes para espionar jornalistas.

As informações dividem a suspeita. Na última semana, relatos apontam envolvimento do governo iraniano e uma reportagem da Bloomberg aponta que os ataques, especialmente os direcionados a empresas, seriam originados no leste europeu.

Troca de acusações
A China revelou nesta quinta-feira, que sites de seu ministério da Defesa e outros serviços sofreram uma média de 144 mil ataques ao mês em 2012. A origem desses ataques seriam os Estados Unidos, indicou o porta-voz Geng Yansheng.

Independente da origem dos ataques ou veracidade das informações, o governo norte-americano enfrenta uma forte campanha sobre a legislação de cibersegurança. Janet Napolitano, diretor de Segurança Interna (Homeland Security), afirmou que o 11 de setembro cibernético é “iminente”.

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