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Hackers chineses roubam dados de 4,5 mi de pacientes dos EUA

A informação foi confirmada nesta terça-feira pela Community Health Systems, que opera 206 hospitais em 29 estados, a maioria em áreas rurais do sudeste do país

Hackers: ataque aconteceu entre abril e junho deste ano (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 19h29.

Nova York - Pelo menos 4,5 milhões de pacientes de 200 hospitais dos Estados Unidos foram vítimas de um ataque cibernético de hackers chineses que tiveram acesso à informação pessoal dos doentes de maneira ilegal.

A informação foi confirmada nesta terça-feira pela Community Health Systems, que opera 206 hospitais em 29 estados, a maioria em áreas rurais do sudeste do país, que assegura ter sofrido um ataque do grupo "Ameaça Persistente Avançada", que opera da China.

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O ataque aconteceu entre abril e junho deste ano e os hackers levaram informação não relacionada com o expediente médico de 4,5 milhões de pessoas que nos últimos cinco anos foram atendidos por médicos filiados à empresa.

Segundo a emissora financeira "CNBC", a primeira vez que se falou do grupo "Ameaça Persistente Avançada" foi no ano passado em um relatório da empresa de consultoria Mandiant que descreve o grupo como uma unidade secreta do exército chinês.

Uma vez que detectou o ataque, a Community Health Systems contratou os serviços da Mandiant para investigar os ataques, embora não esteja claro se a empresa de segurança informática acredite que foram realizados por essa unidade do exército chinês.

A Mandiant publicou no ano passado um relatório no qual assegurava ter localizado a origem de ataques a 141 entidades de todo o mundo em um edifício nos arredores de Xangai, onde opera a "unidade 61398" do exército chinês.

Em fevereiro deste ano, o governo americano acusou cinco militares chineses dessa unidade secreta de hackers pela espionagem industrial sobre empresas americanas com a intenção de ajudar os concorrentes do país asiático.

No entanto, o Ministério das Relações Exteriores chinês assegurou que "o governo, o exército e seu pessoal nunca se envolveram nem participaram de roubos cibernéticos de segredos comerciais", motivo pelo qual essas acusações "carecem de fundamento e são absurdas".

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