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Grande armazenamento de dados sugere retorno da Cray

Explosão da quantidade de informações, acopladas ao desejo de interpretá-las, demanda uma capacidade maior dos computadores que o observado em máquinas padrão

Big Data: especialistas estimam que 2,5 exabytes -- ou 2,5 bilhões de gigabytes -- de dados estão sendo gerados todos os dias (Divulgação/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 18h11.

Seattle - O termo " Big data " (grande armazenamento de dados) significa grandes computadores e boas notícias para a Cray, pioneira em supercomputadores dos anos 1970 que estava obsoleta há 20 anos mas que agora retorna à notoriedade, com suas ações praticamente dobrando de valor nos últimos 12 meses.

A explosão da quantidade de informações -- medindo clima, trânsito, saúde e inúmeras outras áreas -- acopladas ao desejo de interpretá-las, demanda uma capacidade maior dos computadores que o observado em máquinas padrão.

"Assumia-se que os supercomputadores eram clichê cinco anos atrás. As pessoas pensavam, 'Eu posso rodar a minha simulação no meu laptop'", disse o vice-presidente da Cray, Barry Bolding, na sede da empresa em Seattle, na semana passada.

"Isso pode ter sido uma verdade, desde que os dados associados não estivessem também aumentando. Mas dados crus estão sendo criados em exabytes enquanto estamos sentados aqui. Mais dados significam computador maior, computador maior significa mais dados".

Especialistas estimam que 2,5 exabytes -- ou 2,5 bilhões de gigabytes -- de dados estão sendo gerados todos os dias, e a capacidade de armazenamento do mundo está dobrando a cada 40 meses, informações que colaboram para a força da Cray.

"Big data é um novo termo, mas sem dúvida o mercado de supercomputadores era o lar original de grandes dados e a Cray tem lidado com isso desde sempre", disse Steve Conway, analista da empresa de pesquisa de tecnologia IDC.

O mercado global de computadores que custam mais de 500 mil dólares, de acordo com a IDC, mais do que dobrou para 5,6 bilhões de dólares em 2012 ante 2,7 bilhões de dólares em 2008.

O mercado inteiro para computação de alto desempenho -- basicamente qualquer máquina maior do que um ambiente de trabalho utilizada para o cálculo intenso -- deverá crescer 7 por cento ao ano até 2017, bem à frente do estagnado mercado de servidores.

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A explosão da quantidade de informações -- medindo clima, trânsito, saúde e inúmeras outras áreas -- acopladas ao desejo de interpretá-las, demanda uma capacidade maior dos computadores que o observado em máquinas padrão.

"Assumia-se que os supercomputadores eram clichê cinco anos atrás. As pessoas pensavam, 'Eu posso rodar a minha simulação no meu laptop'", disse o vice-presidente da Cray, Barry Bolding, na sede da empresa em Seattle, na semana passada.

"Isso pode ter sido uma verdade, desde que os dados associados não estivessem também aumentando. Mas dados crus estão sendo criados em exabytes enquanto estamos sentados aqui. Mais dados significam computador maior, computador maior significa mais dados".

Especialistas estimam que 2,5 exabytes -- ou 2,5 bilhões de gigabytes -- de dados estão sendo gerados todos os dias, e a capacidade de armazenamento do mundo está dobrando a cada 40 meses, informações que colaboram para a força da Cray.

"Big data é um novo termo, mas sem dúvida o mercado de supercomputadores era o lar original de grandes dados e a Cray tem lidado com isso desde sempre", disse Steve Conway, analista da empresa de pesquisa de tecnologia IDC.

O mercado global de computadores que custam mais de 500 mil dólares, de acordo com a IDC, mais do que dobrou para 5,6 bilhões de dólares em 2012 ante 2,7 bilhões de dólares em 2008.

O mercado inteiro para computação de alto desempenho -- basicamente qualquer máquina maior do que um ambiente de trabalho utilizada para o cálculo intenso -- deverá crescer 7 por cento ao ano até 2017, bem à frente do estagnado mercado de servidores.

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