Governo lança aplicativo Saúde na Copa para torcedores
Ferramenta traz dicas com localização de farmácias e postos de atendimento mais próximos
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2014 às 19h11.
Brasília - Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira, 27, um aplicativo , batizado de Saúde na Copa, voltado para torcedores brasileiros e estrangeiros.
A ferramenta traz dicas com localização de farmácias e postos de atendimento mais próximos, e através dela, torcedores podem também informar qual o seu estado de saúde.
"É uma via de duas mãos: o torcedor recebe dicas e, ao mesmo tempo, ajuda autoridades sanitárias a monitorar as condições de saúde em geral no período da Copa", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.
As informações captadas pelos aplicativos serão analisadas por um Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde, uma espécie de sala de controle que entra em operação nesta quarta-feira, 28, em Brasília, com ramificações nas cidades-sede.
A equipe vai trabalhar até dia 23 de julho, com esforço redobrado nos dias de jogos.
A ideia é captar informações sobre problemas relacionados à saúde, como intoxicações alimentares, infecções, acidentes e coordenar as medidas que devem ser adotadas para socorro.
A expectativa do governo é a de que a vinda de torcedores para jogos da Copa não provoque impacto no sistema de saúde.
"Experiências mostram que 1% a 2% dos viajantes necessitam de atendimento médico. Desse grupo, 99,5% a 99,8% são atendidos na própria arena", disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
A atribuição do atendimento médico é dividida com a Fifa. Dentro dos estádios e num raio de até dois quilômetros o atendimento cabe à federação de futebol.
Extrapolado esse limite, a atribuição é das secretarias municipais e estaduais. Barbosa afirma também que o ministério não teme um aumento de risco de doenças infecciosas, como sarampo.
"Cerca de 75% dos viajantes que vêm ao País no período da Copa são procedentes de países americanos, com perfil epidemiológico muito parecido com o nosso", disse.
Há alguns meses, autoridades sanitárias mostraram preocupação com relação ao sarampo, doença que apresenta número de casos elevados em alguns países.
Nos últimos anos, profissionais da rede hoteleira e de setores com contato com turistas foram vacinados. "De qualquer maneira, a vigilância continua atenta. E, caso necessários, medidas de bloqueio são adotadas.
O centro nacional de operações vai funcionar em Brasília, com boletins diários sobre atendimentos de saúde, inspeções sanitárias, fichas de atendimento nas arenas.
O centro tem como responsabilidade coordenar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Agência Nacional de Saúde Suplementar e informações prestadas pelas secretarias de saúde.
"Tenho convicção de que chegamos preparados e demos passos consistentes para formar um sistema de saúde integrado para lidar em grandes eventos e para proteger turistas, sejam estrangeiros ou brasileiros", disse Chioro.
As atividades de vigilância não ficarão restritas aos estádios. Elas deverão também ser feitas nos hotéis oficiais, rede assistencial, bares e restaurantes e centros de treinamento. Um grupo de 10 mil pessoas foi treinado para identificar situações de emergência.
Planos de contingência, preparados para atender problemas como acidentes com múltiplas vítimas, com produtos químicos, radiológicos, biológicos, nucleares ou outros desastres foram preparados e testados.
As secretarias estaduais e municipais vão montar em locais próximos dos estádios postos médicos avançados, que funcionarão como Unidades de Pronto Atendimento.
As atividades poderão ser complementadas pela Força Nacional do Sistema Único de Saúde, caso seja necessário.
Brasília - Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira, 27, um aplicativo , batizado de Saúde na Copa, voltado para torcedores brasileiros e estrangeiros.
A ferramenta traz dicas com localização de farmácias e postos de atendimento mais próximos, e através dela, torcedores podem também informar qual o seu estado de saúde.
"É uma via de duas mãos: o torcedor recebe dicas e, ao mesmo tempo, ajuda autoridades sanitárias a monitorar as condições de saúde em geral no período da Copa", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.
As informações captadas pelos aplicativos serão analisadas por um Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde, uma espécie de sala de controle que entra em operação nesta quarta-feira, 28, em Brasília, com ramificações nas cidades-sede.
A equipe vai trabalhar até dia 23 de julho, com esforço redobrado nos dias de jogos.
A ideia é captar informações sobre problemas relacionados à saúde, como intoxicações alimentares, infecções, acidentes e coordenar as medidas que devem ser adotadas para socorro.
A expectativa do governo é a de que a vinda de torcedores para jogos da Copa não provoque impacto no sistema de saúde.
"Experiências mostram que 1% a 2% dos viajantes necessitam de atendimento médico. Desse grupo, 99,5% a 99,8% são atendidos na própria arena", disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
A atribuição do atendimento médico é dividida com a Fifa. Dentro dos estádios e num raio de até dois quilômetros o atendimento cabe à federação de futebol.
Extrapolado esse limite, a atribuição é das secretarias municipais e estaduais. Barbosa afirma também que o ministério não teme um aumento de risco de doenças infecciosas, como sarampo.
"Cerca de 75% dos viajantes que vêm ao País no período da Copa são procedentes de países americanos, com perfil epidemiológico muito parecido com o nosso", disse.
Há alguns meses, autoridades sanitárias mostraram preocupação com relação ao sarampo, doença que apresenta número de casos elevados em alguns países.
Nos últimos anos, profissionais da rede hoteleira e de setores com contato com turistas foram vacinados. "De qualquer maneira, a vigilância continua atenta. E, caso necessários, medidas de bloqueio são adotadas.
O centro nacional de operações vai funcionar em Brasília, com boletins diários sobre atendimentos de saúde, inspeções sanitárias, fichas de atendimento nas arenas.
O centro tem como responsabilidade coordenar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Agência Nacional de Saúde Suplementar e informações prestadas pelas secretarias de saúde.
"Tenho convicção de que chegamos preparados e demos passos consistentes para formar um sistema de saúde integrado para lidar em grandes eventos e para proteger turistas, sejam estrangeiros ou brasileiros", disse Chioro.
As atividades de vigilância não ficarão restritas aos estádios. Elas deverão também ser feitas nos hotéis oficiais, rede assistencial, bares e restaurantes e centros de treinamento. Um grupo de 10 mil pessoas foi treinado para identificar situações de emergência.
Planos de contingência, preparados para atender problemas como acidentes com múltiplas vítimas, com produtos químicos, radiológicos, biológicos, nucleares ou outros desastres foram preparados e testados.
As secretarias estaduais e municipais vão montar em locais próximos dos estádios postos médicos avançados, que funcionarão como Unidades de Pronto Atendimento.
As atividades poderão ser complementadas pela Força Nacional do Sistema Único de Saúde, caso seja necessário.