Google Nexus 4 chega ao Brasil por 2,5 vezes o preço nos EUA
Fabricado no Brasil pela LG, o smartphone mais poderoso do Google chega ao varejo brasileiro por 1,7 mil reais
Maurício Grego
Publicado em 27 de março de 2013 às 13h17.
São Paulo — Como era esperado, o Google anunciou, nesta quarta-feira, a chegada ao Brasil de seu smartphone Nexus 4 . Fabricado no Brasil pela LG, o aparelho vai custar 1,7 mil reais, preço que também já havia sido antecipado. Será vendido apenas nas lojas Fast Shop, Pontofrio e Americanas.com.
O valor quase 2,5 vezes o preço nos Estados Unidos, 349 dólares. Mas é inferior ao de outros smartphones de topo de linha, como o iPhone 5 e o Galaxy S4. O Google diz que não tem planos para vender o Nexus 4 em sua loja online Google Play no Brasil, com faz em outros países. “No Brasil, nossa estratégia é trabalhar com o varejo”, diz Hugo Barra, vice-presidente do Google responsável pelo Android.
O Nexus 4 roda o Android 4.2 Jelly Bean puro. Outros aparelhos, como os da Samsung, empregam versões modificadas do sistema. Uma vantagem do Android puro é que o usuário poderá atualizá-lo assim que o Google liberar uma nova versão, algo que não acontece com as variantes criadas pelos fabricantes de smartphones. “A atualização imediata é um compromisso nosso com os usuários”, diz Barra.
O smartphone tem processador Qualcomm Snapdragon de quatro núcleos e será vendido no Brasil com 16 GB de capacidade. Sua câmera principal é de 8 megapixels; e, a frontal, de 1,3 megapixel. O aparelho pode ser usado com um carregador de bateria sem fio. Mas o Google não vai vendê-lo no Brasil por enquanto. “Também funciona com carregadores de outras marcas. É um padrão aberto”, diz Barra.
O Nexus 4 aproveita os recursos de software do Android Jelly Bean, como o Photo Sphere, que permite criar uma imagem panorâmica captando sucessivas fotos do ambiente. A imagem resultante mostra inclusive o teto e o chão do local. Pode-se navegar nela como no Google Street View. Por enquanto, o Photo Sphere é exclusivo desse smartphone.
O Nexus 4 também traz os demais aplicativos móveis do Google. O assistente Google Now e o tradutor de idiomas funcionam em português, ainda que cometam erros. “Antes, o tradutor exigia acesso à internet. O processamento era feito na nuvem. No Nexus 4, graças ao processador mais poderoso, pudemos trazer isso para o aparelho. Não é mais preciso ter acesso à nuvem para usar esse recurso”, diz Barra.
Barra considera o Nexus 4 o primeiro gadget da linha Nexus a chegar oficialmente ao Brasil. A Samsung vende o Galaxy Nexus (o modelo anterior ao Nexus 4) aqui com o nome de Galaxy X e uma versão modificada do Android. “O Galaxy X não foi um lançamento do Google”, diz ele.
Já o tablet Nexus 7 chegou a aparecer em algumas lojas de varejo no início do ano, aparentemente importado pela Asus, que fabrica o aparelho para o Google. O tablet, depois, sumiu das lojas. Segundo Barra, aquele também não foi um lançamento oficial. “Houve uma falha de comunicação entre nós e nosso parceiro”, diz.
Ao menos por enquanto, o Nexus 7 não deve voltar a ser vendido nas lojas brasileiras. “Fizemos as contas e percebemos que não conseguiríamos trazer o Nexus 7 por um preço que fizesse sentido. Por isso, decidimos não lançá-lo no Brasil”, justifica Barra.
São Paulo — Como era esperado, o Google anunciou, nesta quarta-feira, a chegada ao Brasil de seu smartphone Nexus 4 . Fabricado no Brasil pela LG, o aparelho vai custar 1,7 mil reais, preço que também já havia sido antecipado. Será vendido apenas nas lojas Fast Shop, Pontofrio e Americanas.com.
O valor quase 2,5 vezes o preço nos Estados Unidos, 349 dólares. Mas é inferior ao de outros smartphones de topo de linha, como o iPhone 5 e o Galaxy S4. O Google diz que não tem planos para vender o Nexus 4 em sua loja online Google Play no Brasil, com faz em outros países. “No Brasil, nossa estratégia é trabalhar com o varejo”, diz Hugo Barra, vice-presidente do Google responsável pelo Android.
O Nexus 4 roda o Android 4.2 Jelly Bean puro. Outros aparelhos, como os da Samsung, empregam versões modificadas do sistema. Uma vantagem do Android puro é que o usuário poderá atualizá-lo assim que o Google liberar uma nova versão, algo que não acontece com as variantes criadas pelos fabricantes de smartphones. “A atualização imediata é um compromisso nosso com os usuários”, diz Barra.
O smartphone tem processador Qualcomm Snapdragon de quatro núcleos e será vendido no Brasil com 16 GB de capacidade. Sua câmera principal é de 8 megapixels; e, a frontal, de 1,3 megapixel. O aparelho pode ser usado com um carregador de bateria sem fio. Mas o Google não vai vendê-lo no Brasil por enquanto. “Também funciona com carregadores de outras marcas. É um padrão aberto”, diz Barra.
O Nexus 4 aproveita os recursos de software do Android Jelly Bean, como o Photo Sphere, que permite criar uma imagem panorâmica captando sucessivas fotos do ambiente. A imagem resultante mostra inclusive o teto e o chão do local. Pode-se navegar nela como no Google Street View. Por enquanto, o Photo Sphere é exclusivo desse smartphone.
O Nexus 4 também traz os demais aplicativos móveis do Google. O assistente Google Now e o tradutor de idiomas funcionam em português, ainda que cometam erros. “Antes, o tradutor exigia acesso à internet. O processamento era feito na nuvem. No Nexus 4, graças ao processador mais poderoso, pudemos trazer isso para o aparelho. Não é mais preciso ter acesso à nuvem para usar esse recurso”, diz Barra.
Barra considera o Nexus 4 o primeiro gadget da linha Nexus a chegar oficialmente ao Brasil. A Samsung vende o Galaxy Nexus (o modelo anterior ao Nexus 4) aqui com o nome de Galaxy X e uma versão modificada do Android. “O Galaxy X não foi um lançamento do Google”, diz ele.
Já o tablet Nexus 7 chegou a aparecer em algumas lojas de varejo no início do ano, aparentemente importado pela Asus, que fabrica o aparelho para o Google. O tablet, depois, sumiu das lojas. Segundo Barra, aquele também não foi um lançamento oficial. “Houve uma falha de comunicação entre nós e nosso parceiro”, diz.
Ao menos por enquanto, o Nexus 7 não deve voltar a ser vendido nas lojas brasileiras. “Fizemos as contas e percebemos que não conseguiríamos trazer o Nexus 7 por um preço que fizesse sentido. Por isso, decidimos não lançá-lo no Brasil”, justifica Barra.