Fundador da Oculus VR diz que não impedirá pornografia no Rift
'O Rift é uma plataforma aberta. Nós não controlamos quais software podem rodar nele', disse ele.
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2015 às 08h41.
Durante uma conferência sobre realidade virtual que aconteceu nesta segunda-feira (18) na Califórnia, o fundador da Oculus VR, Palmer Luckey, disse que não impedirá que conteúdo adulto chegue ao Oculus Rift.
"O Rift é uma plataforma aberta. Nós não controlamos quais software podem rodar nele", disse Luckey. E isso é algo grande". O site de tecnologia CNET tentou conversar com a Oculus VR e com o Facebook, mas não obteve resposta de nenhuma das empresas.
Essa decisão é totalmente contrária à do Google, que proibia nudez, imagens de atos sexuais ou material sexualmente explícito" no Glass, seus óculos inteligentes. O Google parou de vender o objeto aos seus consumidores no começo do ano, afirmando que o projeto precisava de um "intervalo" e uma reformulação de estratégia.
A edição para consumidores do Oculus Rift estará nas lojas no primeiro trimestre de 2016, com a pré-venda se iniciando no final deste ano. Para utilizar o dispositivo, porém, será necessário ter uma máquina potente. De acordo com Atman Binstock, arquiteto-chefe da Oculus VR, as configurações recomendadas incluem um processador Intel Core i5 4590, 8 GB de memória RAM e uma placa de vídeo GTX 970 ou AMD R9 290.
Aos componentes ainda são somadas duas portas USB 3.0, uma saída HDMI 1.3 e Windows 7 SP1 o desenvolvimento para OS X e Linux foi pausado. Pelas contas feitas por INFO, aqui no Brasil o valor desse PC seria de pelo menos três mil reais.
Fonte: Variety