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França não cortará pesquisas denunciadas por cientistas

O presidente recebeu os cientistas que denunciaram, na semana passada, a decisão do governo de cortar 134 milhões de euros do orçamento

Pesquisa: o presidente recebeu os cientistas que denunciaram, na semana passada, a decisão do governo de cortar 134 milhões de euros do orçamento (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2016 às 11h03.

O presidente francês , François Hollande , desistiu de fazer cortes de orçamento de pesquisa que provocaram uma forte reação nos meios científicos, anunciou nesta segunda-feira o prêmio Nobel de Física Serge Haroche, recebido no Eliseu.

O presidente socialista recebeu cinco ganhadores do Nobel franceses e um premiado com a Medalha Fields - a recompensa mais prestigiada em matemática - que, na semana passada, denunciaram em uma coluna a decisão de cortar 134 milhões de euros do orçamento de pesquisa.

Hollande "nos informou da importância que o governo concede à pesquisa" e afirmou que "não deveria dar sinais desencorajadores", declarou Haroche.

"Pelo contrário, o Estado tem que assegurar a manutenção da pesquisa em um nível de excelência, em especial no âmbito da competição internacional", acrescentou.

"Estamos aliviados e satisfeitos de ver que nossas preocupações, nossa visão da pesquisa, parecem ser compartilhadas pelo presidente e pela ministra de Educação Nacional, que acompanhou o encontro", disse Haroche.

Serge Haroche, Françoise Barré-Sinoussi (Prêmio Nobel de Medicina), Claude Cohen-Tannoudji (Física), Albert Fert (Física), Jean Jouzel (vice-presidente do IPCC - Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre Mudanças Climáticas - quando recebeu o Nobel da Paz) e Cédric Villani (Medalha Fields), afirmaram que estes cortes equivaliam a "um suicídio científico e industrial" da França.

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O presidente socialista recebeu cinco ganhadores do Nobel franceses e um premiado com a Medalha Fields - a recompensa mais prestigiada em matemática - que, na semana passada, denunciaram em uma coluna a decisão de cortar 134 milhões de euros do orçamento de pesquisa.

Hollande "nos informou da importância que o governo concede à pesquisa" e afirmou que "não deveria dar sinais desencorajadores", declarou Haroche.

"Pelo contrário, o Estado tem que assegurar a manutenção da pesquisa em um nível de excelência, em especial no âmbito da competição internacional", acrescentou.

"Estamos aliviados e satisfeitos de ver que nossas preocupações, nossa visão da pesquisa, parecem ser compartilhadas pelo presidente e pela ministra de Educação Nacional, que acompanhou o encontro", disse Haroche.

Serge Haroche, Françoise Barré-Sinoussi (Prêmio Nobel de Medicina), Claude Cohen-Tannoudji (Física), Albert Fert (Física), Jean Jouzel (vice-presidente do IPCC - Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre Mudanças Climáticas - quando recebeu o Nobel da Paz) e Cédric Villani (Medalha Fields), afirmaram que estes cortes equivaliam a "um suicídio científico e industrial" da França.

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