Filme em Sundance mostra ativismo online de Aaron Swartz
Documentário retrata a luta do jovem prodígio da computação pela liberdade de acesso à informação online
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 15h03.
Park City - Um ano após o suicídio do ativista da Internet Aaron Swartz, um documentário retrata a luta do jovem prodígio da computação pela liberdade de acesso à informação online.
"The Internet's Own Boy: The Story of Aaron Swartz" (O Garoto da Internet: a História de Aaron Swartz) foi exibido pela primeira vez no Festival de Cinema de Sundance, esta semana.
O diretor Brian Knappenberger teve a companhia do pai de Swartz, Robert, e de Noah e Ben, irmãos do ativista. Todos foram muitos aplaudidos.
"Isso é inacreditavelmente duro para nós, mas Aaron está morto, e não há nada que a gente possa fazer", disse o pai do ativista à plateia. Ele afirmou esperar que o filme aumente a consciência sobre as ações do filho e que estimule a luta de outros.
Swartz morreu aos 26 anos no seu apartamento no Brooklyn, em Nova York, no dia 11 de janeiro de 2013, depois de receber uma acusação judicial por roubo e fraude.
Segundo a acusação, Swartz, pesquisador da Universidade de Harvard, havia baixado milhões de artigos e periódicos do arquivo digital JSTOR, via servidores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Swartz, que se declarou inocente, poderia passar 35 anos preso e pagar uma multa de um milhão de dólares se condenado.
No filme, que concorre na competição de documentários norte-americanos no Sundance, Knappenberger foca na inteligência de Swartz e na sua crescente ambição política, com entrevistas com familiares, amigos e colegas.
Esse é o segundo filme do diretor sobre o ativismo na Internet. O primeiro filme, "Nós Somos uma Legião", sobre o grupo hacker Anonymous, foi exibido em 2012 no Slamdance, festival underground que se dá de forma paralela ao Sundance.
"The Internet's Own Boy", financiado por crowdsourcing, teve mais de 1.500 apoiadores online e levantou 93 mil dólares. O filme será lançado sob licença Creative Commons, permitindo que outros reutilizem o trabalho do diretor, um conteúdo aberto como Swartz defendia.
O filme começa com imagens feitas pela família, nas quais o jovem Swartz brinca com os seus irmãos, lê livros e expressa curiosidade sobre as coisas em volta dele.
A vida dele foi dominada pela sua inteligência superior e o amor por computadores. O irmão Ben explica como Swartz se interessou pelo códigos dos computadores, como se ele sentisse aquilo como "mágica, algo que poderia ser usado para resolver qualquer coisa".
O foco principal do filme é o ativismo político de Swartz depois que ele deixou em 2007 o site Reddit, plataforma colaborativa de notícias e entretenimento da qual ele foi um dos fundadores, e começou a se envolver com legislação de direito autoral.
Seus esforços para dar acesso público a conteúdos fez dele um ícone da Internet.
Ele também foi importante na campanha contra a lei de pirataria nos Estados Unidos, um projeto polêmico que teria permitido o corte judicial do acesso a sites que estariam divulgando de forma ilegal conteúdo intelectual. O projeto foi depois retirado.
Park City - Um ano após o suicídio do ativista da Internet Aaron Swartz, um documentário retrata a luta do jovem prodígio da computação pela liberdade de acesso à informação online.
"The Internet's Own Boy: The Story of Aaron Swartz" (O Garoto da Internet: a História de Aaron Swartz) foi exibido pela primeira vez no Festival de Cinema de Sundance, esta semana.
O diretor Brian Knappenberger teve a companhia do pai de Swartz, Robert, e de Noah e Ben, irmãos do ativista. Todos foram muitos aplaudidos.
"Isso é inacreditavelmente duro para nós, mas Aaron está morto, e não há nada que a gente possa fazer", disse o pai do ativista à plateia. Ele afirmou esperar que o filme aumente a consciência sobre as ações do filho e que estimule a luta de outros.
Swartz morreu aos 26 anos no seu apartamento no Brooklyn, em Nova York, no dia 11 de janeiro de 2013, depois de receber uma acusação judicial por roubo e fraude.
Segundo a acusação, Swartz, pesquisador da Universidade de Harvard, havia baixado milhões de artigos e periódicos do arquivo digital JSTOR, via servidores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Swartz, que se declarou inocente, poderia passar 35 anos preso e pagar uma multa de um milhão de dólares se condenado.
No filme, que concorre na competição de documentários norte-americanos no Sundance, Knappenberger foca na inteligência de Swartz e na sua crescente ambição política, com entrevistas com familiares, amigos e colegas.
Esse é o segundo filme do diretor sobre o ativismo na Internet. O primeiro filme, "Nós Somos uma Legião", sobre o grupo hacker Anonymous, foi exibido em 2012 no Slamdance, festival underground que se dá de forma paralela ao Sundance.
"The Internet's Own Boy", financiado por crowdsourcing, teve mais de 1.500 apoiadores online e levantou 93 mil dólares. O filme será lançado sob licença Creative Commons, permitindo que outros reutilizem o trabalho do diretor, um conteúdo aberto como Swartz defendia.
O filme começa com imagens feitas pela família, nas quais o jovem Swartz brinca com os seus irmãos, lê livros e expressa curiosidade sobre as coisas em volta dele.
A vida dele foi dominada pela sua inteligência superior e o amor por computadores. O irmão Ben explica como Swartz se interessou pelo códigos dos computadores, como se ele sentisse aquilo como "mágica, algo que poderia ser usado para resolver qualquer coisa".
O foco principal do filme é o ativismo político de Swartz depois que ele deixou em 2007 o site Reddit, plataforma colaborativa de notícias e entretenimento da qual ele foi um dos fundadores, e começou a se envolver com legislação de direito autoral.
Seus esforços para dar acesso público a conteúdos fez dele um ícone da Internet.
Ele também foi importante na campanha contra a lei de pirataria nos Estados Unidos, um projeto polêmico que teria permitido o corte judicial do acesso a sites que estariam divulgando de forma ilegal conteúdo intelectual. O projeto foi depois retirado.