Tecnologia

Facebook vai retirar anúncio de páginas com sexo e violência

Medida da rede social será tomada para agradar publicitários preocupados em verem suas propagandas associadas a páginas com conteúdo violento ou sexual


	Os anúncios respondem por cerca de 85 % do faturamento do Facebook, maior rede social do mundo, com 1,1 bilhão de usuários
 (REUTERS/Dado Ruvic)

Os anúncios respondem por cerca de 85 % do faturamento do Facebook, maior rede social do mundo, com 1,1 bilhão de usuários (REUTERS/Dado Ruvic)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2013 às 23h05.

San Francisco - O Facebook não permitirá mais que anúncios apareçam em páginas com conteúdo violento ou sexual, em uma medida da rede social para agradar publicitários preocupados em verem suas propagandas associadas a esse tipo de material.

No último mês, várias empresas deixaram de anunciar no Facebook por causa de suspeitas de que algumas páginas da rede social promoviam a violência contra a mulher.

O Facebook disse na ocasião que precisava melhorar seu sistema de denúncia e remoção de conteúdos contrários aos seus padrões, que proíbem os usuários de publicarem ameaças, discursos de ódio e pornografia, entre outras coisas.

"Nosso objetivo é ao mesmo tempo preservar as liberdades de compartilhamento no Facebook, mas também proteger as pessoas e marcas de certos tipos de conteúdo", disse o Facebook em postagem em seu site nesta sexta-feira.

Os anúncios respondem por cerca de 85 % do faturamento do Facebook, maior rede social do mundo, com 1,1 bilhão de usuários. O Facebook disse que as mudanças não terão impacto significativo para os anunciantes.

Nesta sexta-feira, o Facebook disse também que precisa se empenhar mais para evitar situações em que os anúncios sejam mostrados junto a materiais que não violem diretamente as regras do serviço, mas que possam mesmo assim causar polêmica.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetPublicidadeRedes sociaisSexo

Mais de Tecnologia

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia