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Facebook lança no Brasil ferramenta de prevenção ao suicídio

O Facebook disponibiliza uma ferramenta para prevenir casos de suicídio e automutilação, criada em parceria com o Centro de Valorização da Vida

Facebook: usuário que teve o post reportado receberá, então, uma mensagem do Facebook com opções de ajuda (KAREN BLEIER/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2016 às 23h26.

São Paulo - O Facebook disponibiliza a partir desta terça-feira, 14, no Brasil, uma ferramenta para prevenir casos de suicídio e automutilação. A nova função, criada em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), vai permitir que usuários indiquem, anonimamente, publicações que possam evidenciar ideias depressivas ou suicidas.

O usuário que teve o post reportado receberá, então, uma mensagem do Facebook com opções de ajuda.

Para utilizar a ferramenta, a pessoa que identificar entre seus contatos uma publicação com ideias suicidas ou mensagens pessimistas e depressivas deverá clicar na seta do lado direito superior do post e escolher "denunciar publicação".

Em seguida, deverá detalhar qual é o problema do post escolhendo a opção "acredito que não deveria estar no Facebook" e, depois, "é ameaçador, violento ou suicida".

A equipe de análise de conteúdo do Facebook, que trabalha 24 horas por dia nos sete dias da semana, vai avaliar a publicação denunciada e, caso o alerta proceda, enviará uma notificação ao usuário reportado com três opções de auxílio: enviar uma mensagem a um amigo, receber dicas para lidar com a situação e entrar em contato com uma linha de ajuda.

É neste momento que entra a parceria com o CVV, ONG que há mais de 50 anos oferece atendimento gratuito a quem precisa de apoio emocional. Quem escolher essa opção pelo Facebook poderá entrar em contato com os voluntários da ONG por chat online, telefone ou e-mail.

Quem denuncia a publicação também receberá uma mensagem com dicas de como ajudar alguém que está enfrentando dificuldades. Uma das dicas é entrar em contato com o próprio CVV para receber orientação de como conversar com alguém que manifesta ideias suicidas.

Por ano, o CVV atende cerca de 1 milhão de pessoas no País. A maioria procura auxílio por telefone, mas tem crescido a participação de meios online no apoio prestado.

"Não podemos ignorar que, a cada 45 minutos, um brasileiro comete suicídio. Quem pensa nisso costuma dar sinais diretos ou indiretos, como manifestar tristeza constante ou sentimentos de insatisfação. E é aí que entramos com a prevenção", diz Carlos Correia, voluntário do CVV. Segundo estimativa da OMS, 90% dos casos de suicídio podem ser prevenidos com auxílio voluntário ou profissional.

A ferramenta de prevenção ao suicídio do Facebook já existe nos Estados Unidos e na Austrália desde o ano passado e foi disponibilizada mundialmente nesta terça, 14.

Segundo Bruno Magrani, diretor de relações institucionais e políticas públicas do Facebook para o Brasil, a ideia da ferramenta é ajudar amigos e familiares a perceberem sinais dados por alguém que precisa de ajuda.

"Acreditamos que as conversas que ocorrem no mundo offline se refletem no mundo online. E quando a gente olha para o futuro da comunicação, sabemos que os jovens vão procurar cada vez mais ajuda por esses novos meios", diz.

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São Paulo - O Facebook disponibiliza a partir desta terça-feira, 14, no Brasil, uma ferramenta para prevenir casos de suicídio e automutilação. A nova função, criada em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), vai permitir que usuários indiquem, anonimamente, publicações que possam evidenciar ideias depressivas ou suicidas.

O usuário que teve o post reportado receberá, então, uma mensagem do Facebook com opções de ajuda.

Para utilizar a ferramenta, a pessoa que identificar entre seus contatos uma publicação com ideias suicidas ou mensagens pessimistas e depressivas deverá clicar na seta do lado direito superior do post e escolher "denunciar publicação".

Em seguida, deverá detalhar qual é o problema do post escolhendo a opção "acredito que não deveria estar no Facebook" e, depois, "é ameaçador, violento ou suicida".

A equipe de análise de conteúdo do Facebook, que trabalha 24 horas por dia nos sete dias da semana, vai avaliar a publicação denunciada e, caso o alerta proceda, enviará uma notificação ao usuário reportado com três opções de auxílio: enviar uma mensagem a um amigo, receber dicas para lidar com a situação e entrar em contato com uma linha de ajuda.

É neste momento que entra a parceria com o CVV, ONG que há mais de 50 anos oferece atendimento gratuito a quem precisa de apoio emocional. Quem escolher essa opção pelo Facebook poderá entrar em contato com os voluntários da ONG por chat online, telefone ou e-mail.

Quem denuncia a publicação também receberá uma mensagem com dicas de como ajudar alguém que está enfrentando dificuldades. Uma das dicas é entrar em contato com o próprio CVV para receber orientação de como conversar com alguém que manifesta ideias suicidas.

Por ano, o CVV atende cerca de 1 milhão de pessoas no País. A maioria procura auxílio por telefone, mas tem crescido a participação de meios online no apoio prestado.

"Não podemos ignorar que, a cada 45 minutos, um brasileiro comete suicídio. Quem pensa nisso costuma dar sinais diretos ou indiretos, como manifestar tristeza constante ou sentimentos de insatisfação. E é aí que entramos com a prevenção", diz Carlos Correia, voluntário do CVV. Segundo estimativa da OMS, 90% dos casos de suicídio podem ser prevenidos com auxílio voluntário ou profissional.

A ferramenta de prevenção ao suicídio do Facebook já existe nos Estados Unidos e na Austrália desde o ano passado e foi disponibilizada mundialmente nesta terça, 14.

Segundo Bruno Magrani, diretor de relações institucionais e políticas públicas do Facebook para o Brasil, a ideia da ferramenta é ajudar amigos e familiares a perceberem sinais dados por alguém que precisa de ajuda.

"Acreditamos que as conversas que ocorrem no mundo offline se refletem no mundo online. E quando a gente olha para o futuro da comunicação, sabemos que os jovens vão procurar cada vez mais ajuda por esses novos meios", diz.

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