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Facebook incentiva anunciantes a empregar dados de usuário

A empresa está encorajando o uso de táticas mais criativas, como a distribuição de diferentes versões do mesmo anúncio dependendo dos interesses do espectador

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2015 às 14h07.

A Facebook Inc. está incentivando os anunciantes a serem mais estratégicos com a vasta quantidade de dados dos 1,4 bilhão de usuários que a empresa de redes sociais possui.

A empresa está encorajando o uso de táticas mais criativas, como a distribuição de diferentes versões do mesmo anúncio dependendo dos interesses do espectador, disse Carolyn Everson, vice-presidente de soluções globais de marketing da Facebook.

Ela também está preparando os marqueteiros para a possibilidade de usar a segmentação de dados do Facebook para anúncios no Instagram, o aplicativo de compartilhamento de fotos que pertence à empresa.

A Facebook ressaltará os esforços em reuniões com clientes e com parceiros de agências de anúncios no festival Cannes Lions, na França, nesta semana, maior reunião anual global de anunciantes e marqueteiros. A empresa está buscando aumentar sua participação no mercado internacional de anúncios, avaliado em US$ 145 bilhões, que a EMarketer estima em 8 por cento.

A missão é que “a comunidade criativa realmente comece a aprender e a entender o poder dos nossos dados”, disse Everson.

Para a Facebook, o evento de anunciantes que começa nesta segunda-feira, no sul da França, é como “se preparar para a Copa do Mundo ou para as Olimpíadas”, disse Everson.

A empresa está construindo um espaço que lembra sua sede, em Menlo Park, Califórnia, para capacitar marqueteiros em relação às ideias de anúncios que podem funcionar melhor.

Anunciantes como a Lexus, da Toyota Motor Corp., já tentaram rodar diferentes versões do mesmo anúncio para diferentes grupos de interesse, disse ela.

A Facebook já utiliza parte de seus dados para direcionamento de anúncios no Instagram, mas está limitada a idade e gênero. Isso está prestes a mudar, disse Everson.

Uso do Instagram

“O intuito é abrir todo o conjunto de segmentação do Facebook no Instagram nos próximos meses”, disse ela.

Everson disse que a compra de anúncios no Instagram ficará mais fácil. Agora “não é que você pode marcar uma opção, se você está comprando coisas no Facebook, e isso também vale para o Instagram. Mas estamos trabalhando para chegar lá”.

Facebook, que comprou o Instagram por mais de US$ 700 milhões em 2013, vem buscando aumentar a receita obtida com o serviço de compartilhamento de fotos, que conta com mais de 300 milhões de usuários.

Ao casar com os dados do Facebook, “o serviço deverá entregar um retorno melhor ao investimento porque o marqueteiro estará realmente atingindo alguém que está interessado”, disse ela.

Historicamente a empresa tem tido que equilibrar a oferta de anúncios relevantes com o fato de ser muito intrusivo para seus usuários.

No ano passado, o Facebook começou a fornecer mais informações aos usuários sobre como eles são segmentados em seus feeds de notícias, possibilitando que os usuários vejam uma lista daquilo que o Facebook acredita que eles estão interessados e desmarquem as opções que não correspondem à realidade, por exemplo.

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A Facebook Inc. está incentivando os anunciantes a serem mais estratégicos com a vasta quantidade de dados dos 1,4 bilhão de usuários que a empresa de redes sociais possui.

A empresa está encorajando o uso de táticas mais criativas, como a distribuição de diferentes versões do mesmo anúncio dependendo dos interesses do espectador, disse Carolyn Everson, vice-presidente de soluções globais de marketing da Facebook.

Ela também está preparando os marqueteiros para a possibilidade de usar a segmentação de dados do Facebook para anúncios no Instagram, o aplicativo de compartilhamento de fotos que pertence à empresa.

A Facebook ressaltará os esforços em reuniões com clientes e com parceiros de agências de anúncios no festival Cannes Lions, na França, nesta semana, maior reunião anual global de anunciantes e marqueteiros. A empresa está buscando aumentar sua participação no mercado internacional de anúncios, avaliado em US$ 145 bilhões, que a EMarketer estima em 8 por cento.

A missão é que “a comunidade criativa realmente comece a aprender e a entender o poder dos nossos dados”, disse Everson.

Para a Facebook, o evento de anunciantes que começa nesta segunda-feira, no sul da França, é como “se preparar para a Copa do Mundo ou para as Olimpíadas”, disse Everson.

A empresa está construindo um espaço que lembra sua sede, em Menlo Park, Califórnia, para capacitar marqueteiros em relação às ideias de anúncios que podem funcionar melhor.

Anunciantes como a Lexus, da Toyota Motor Corp., já tentaram rodar diferentes versões do mesmo anúncio para diferentes grupos de interesse, disse ela.

A Facebook já utiliza parte de seus dados para direcionamento de anúncios no Instagram, mas está limitada a idade e gênero. Isso está prestes a mudar, disse Everson.

Uso do Instagram

“O intuito é abrir todo o conjunto de segmentação do Facebook no Instagram nos próximos meses”, disse ela.

Everson disse que a compra de anúncios no Instagram ficará mais fácil. Agora “não é que você pode marcar uma opção, se você está comprando coisas no Facebook, e isso também vale para o Instagram. Mas estamos trabalhando para chegar lá”.

Facebook, que comprou o Instagram por mais de US$ 700 milhões em 2013, vem buscando aumentar a receita obtida com o serviço de compartilhamento de fotos, que conta com mais de 300 milhões de usuários.

Ao casar com os dados do Facebook, “o serviço deverá entregar um retorno melhor ao investimento porque o marqueteiro estará realmente atingindo alguém que está interessado”, disse ela.

Historicamente a empresa tem tido que equilibrar a oferta de anúncios relevantes com o fato de ser muito intrusivo para seus usuários.

No ano passado, o Facebook começou a fornecer mais informações aos usuários sobre como eles são segmentados em seus feeds de notícias, possibilitando que os usuários vejam uma lista daquilo que o Facebook acredita que eles estão interessados e desmarquem as opções que não correspondem à realidade, por exemplo.

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