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Facebook descobre dois casos de desinformação, um pró-Trump

A empresa indicou que cancelou mais de 600 contas suspeitas de estarem envolvidas em manipulação da opinião pública

Mark Zuckerberg: fundador do Facebook já teve que responder sobre interferência russa nas eleições americanas (Artur Widak/NurPhoto/Getty Images)
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AFP

Publicado em 21 de dezembro de 2019 às 13h11.

Última atualização em 21 de dezembro de 2019 às 13h48.

O Facebook informou nesta sexta-feira que bloqueou duas operações separadas de manipulação de opinião pública, incluindo uma rede estabelecida no Vietnã e nos Estados Unidos que pretendia influenciar americanos com mensagens a favor do presidente Donald Trump.

A empresa indicou que cancelou mais de 600 contas no Facebook e no Instagram .

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Essas páginas, grupos e perfis basicamente compartilhavam conteúdo do grupo de mídia do Epoch Times (vinculado ao movimento espiritual do Falun Gong, proibido na China ), e do BL, uma organização americana favorável a Trump.

As pessoas envolvidas nesta campanha "usaram amplamente perfis falsos, muitos dos quais foram automaticamente bloqueados por nossos sistemas, para gerenciar suas páginas e grupos, publicar automaticamente em uma frequência muito alta e redirecionar os usuários para outros sites", informou Nathaniel Gleicher, chefe de cibersegurança do Facebook.

A plataforma também observou que alguns perfis publicaram fotos geradas por tecnologias de inteligência artificial, para se passar por americanos.

Compartilharam textos, imagens e montagens sobre questões políticas dos Estados Unidos, desde o processo de impeachment apresentado contra Donald Trump no Congresso, passando por religião, comércio e valores familiares.

A outra operação desmontada pelo Facebook foi realizada na Geórgia e abordou os moradores deste país do Cáucaso abalados nas últimas semanas por uma profunda crise política.

Em outubro, a rede social anunciou que havia bloqueado quatro operações de manipulação de opinião realizadas por grupos que fingiam ser usuários e eram apoiadas pelo Irã e Moscou , além de uma operação de desinformação direcionada da Rússia para vários países africanos.

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