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Facebook cresce e grandes ambições enfrentam desafios

Site, que antes parecia pronto para assumir a liderança na Internet, está mostrando as suas limitações

Usuário de smarphone mostra aplicativo do Facebook em seu aparelho: rede social possui 1,11 bilhão de usuários (REUTERS/Dado Ruvic)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 12h53.

São Francisco - O Facebook , que antes parecia pronto para assumir a liderança na Internet, está mostrando as suas limitações: uma série de novos serviços estão ganhando terreno entre os jovens que definem tendências; um aplicativo de smartphone muito alardeado recebeu uma resposta morna; e grandes ambições, como desafiar o Google no negócio de buscas, parecem cada vez mais ousadas e de difícil implementação.

No entanto, mesmo que a rede social fique aquém do seu objetivo de se tornar um destino online abrangente, no qual os consumidores se voltem para tudo, desde mensagens até compras, os especialistas dizem que o Facebook provavelmente alcançou a escala e onipresença suficiente para garantir seu poder de permanência.

"Eles ficaram tão grandes que é uma daquelas coisas que você tem que usar", disse Dan Niles, diretor de investimentos do hedge fund focado em tecnologia AlphaOne Capital Partners, que não tem uma posição no Facebook.

"Você pode não gostar da companhia de eletricidade, mas eu garanto que você ainda está recebendo energia elétrica." Preocupações de que o Facebook está perdendo o apelo sobre os consumidores, destacadas em um recente relatório do Pew Research, que mostrou o entusiasmo decrescente entre alguns adolescentes, têm colocado um limite sobre o preço das ações da empresa, mesmo como os mercados de ações subindo.

Com 1,11 bilhão de usuários, um rico tesouro de dados sobre os interesses e as relações desses usuários, vastas coleções pessoais de fotos e perfis de identidade online que servem de log-in para muitos outros serviços, o Facebook enfrenta pouco risco a curto prazo de que os consumidores vão abandoná-lo em grandes números.


Os consumidores gastam muito mais tempo no Facebook do que em domínios online como o Google, Microsoft ou Yahoo, de acordo com a Nielsen Media Research. E o número de usuários que visitam o site todo dia aumento para 60 por cento no primeiro trimestre, ante 58,3 por cento no quarto trimestre.

A ameaça mais imediata para o Facebook, dizem os analistas, vem de uma nova safra de aplicativos móveis projetados para mensagens e compartilhamento de fotos que estão atraindo milhões de usuários, e ameaçando desviar parte do seu tempo para longe do Facebook.

O Line, do Japão, já atraiu 140 milhões de usuários desde o lançamento, há dois anos, por exemplo, enquanto o SnapChat, que permite aos usuários enviar fotos que desaparecem depois de alguns segundos, disse em dezembro que 50 milhões de fotos são compartilhadas todos os dias.

Se o Facebook não for capaz de continuar a melhorar o seu próprio produto, a horda de pequenos serviços poderia começar a prejudicar o uso da rede social, disse Chuck Jones, fundador da empresa de pesquisa de tecnologia Sand Hill Insights. Mas afirmou que seria um processo lento.

"A morte de milhares de SnapChats podem acontecer em três a quatro anos, mas nos próximos 12 meses", disse ele.

As ações do Facebook acumulam queda de 12 por cento neste ano, ante alta de 16 por cento do índice referencial Dow Jones Average e de 14 por cento do termômetro de tecnologia Nasdaq.

Parte da pressão, segundo analistas, vem do decepcionante desempenho do aplicativo móvel do Facebook.

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São Francisco - O Facebook , que antes parecia pronto para assumir a liderança na Internet, está mostrando as suas limitações: uma série de novos serviços estão ganhando terreno entre os jovens que definem tendências; um aplicativo de smartphone muito alardeado recebeu uma resposta morna; e grandes ambições, como desafiar o Google no negócio de buscas, parecem cada vez mais ousadas e de difícil implementação.

No entanto, mesmo que a rede social fique aquém do seu objetivo de se tornar um destino online abrangente, no qual os consumidores se voltem para tudo, desde mensagens até compras, os especialistas dizem que o Facebook provavelmente alcançou a escala e onipresença suficiente para garantir seu poder de permanência.

"Eles ficaram tão grandes que é uma daquelas coisas que você tem que usar", disse Dan Niles, diretor de investimentos do hedge fund focado em tecnologia AlphaOne Capital Partners, que não tem uma posição no Facebook.

"Você pode não gostar da companhia de eletricidade, mas eu garanto que você ainda está recebendo energia elétrica." Preocupações de que o Facebook está perdendo o apelo sobre os consumidores, destacadas em um recente relatório do Pew Research, que mostrou o entusiasmo decrescente entre alguns adolescentes, têm colocado um limite sobre o preço das ações da empresa, mesmo como os mercados de ações subindo.

Com 1,11 bilhão de usuários, um rico tesouro de dados sobre os interesses e as relações desses usuários, vastas coleções pessoais de fotos e perfis de identidade online que servem de log-in para muitos outros serviços, o Facebook enfrenta pouco risco a curto prazo de que os consumidores vão abandoná-lo em grandes números.


Os consumidores gastam muito mais tempo no Facebook do que em domínios online como o Google, Microsoft ou Yahoo, de acordo com a Nielsen Media Research. E o número de usuários que visitam o site todo dia aumento para 60 por cento no primeiro trimestre, ante 58,3 por cento no quarto trimestre.

A ameaça mais imediata para o Facebook, dizem os analistas, vem de uma nova safra de aplicativos móveis projetados para mensagens e compartilhamento de fotos que estão atraindo milhões de usuários, e ameaçando desviar parte do seu tempo para longe do Facebook.

O Line, do Japão, já atraiu 140 milhões de usuários desde o lançamento, há dois anos, por exemplo, enquanto o SnapChat, que permite aos usuários enviar fotos que desaparecem depois de alguns segundos, disse em dezembro que 50 milhões de fotos são compartilhadas todos os dias.

Se o Facebook não for capaz de continuar a melhorar o seu próprio produto, a horda de pequenos serviços poderia começar a prejudicar o uso da rede social, disse Chuck Jones, fundador da empresa de pesquisa de tecnologia Sand Hill Insights. Mas afirmou que seria um processo lento.

"A morte de milhares de SnapChats podem acontecer em três a quatro anos, mas nos próximos 12 meses", disse ele.

As ações do Facebook acumulam queda de 12 por cento neste ano, ante alta de 16 por cento do índice referencial Dow Jones Average e de 14 por cento do termômetro de tecnologia Nasdaq.

Parte da pressão, segundo analistas, vem do decepcionante desempenho do aplicativo móvel do Facebook.

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