Tecnologia

Evo Morales pede mais tecnologia ao Mercosul para "liberalização econômica"

Montevidéu - O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu nesta sexta-feira ao Mercosul, bloco do qual seu país se encontra em processo de adesão, que lute por sua...

Evo Morales (Photo Pin)

Evo Morales (Photo Pin)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h28.

Montevidéu - O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu nesta sexta-feira ao Mercosul, bloco do qual seu país se encontra em processo de adesão, que lute por sua "liberalização tecnológica" para conseguir a "liberalização econômica".

Durante a 45ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Mercosul no Uruguai, Morales apontou a necessidade de que a região alcance o desenvolvimento de sua tecnologia, particularmente em assuntos de informação e comunicação, para conseguir sua plena liberdade econômica em relação ao "império", como costuma chamar os EUA.

"Cumprimentamos e reconhecemos a liderança do Brasil e da Argentina em tecnologia. Portanto, como podemos nos complementar? Por que é preciso comprar tecnologia do norte se a temos aqui?", disse o líder boliviano.

O presidente da Bolívia disse, além disso, que seu país se uniu ao Mercosul, uma associação que ele mesmo reconheceu que identificava como "neoliberal" nos anos 1990, com a "esperança de resolver os problemas sociais da América do Sul". "O Mercosul nasceu com um enfoque neoliberal e agora é preciso transformá-lo em um organismo com consciência social. Já sinto que estamos nessa etapa", disse Morales.

O chefe de Estado apostou em um Mercosul que não esteja focado no livre-comércio, mas em "impulsionar o comércio com solidariedade e complementaridade". O presidente boliviano aproveitou, além disso, para agradecer a flexibilidade do bloco na hora de incorporar seu país e o contrapôs a "chantagem" a que, disse, foi submetido pelos EUA para ter acesso à conta dos Objetivos do Milênio.

"Não fizemos as privatizações e nos tiraram as preferências tarifárias. E ali estavam Venezuela, Brasil, Argentina (para o comércio regional). E agora estamos melhor sem essas preferências. Nos libertamos das chantagens (americanos)", disse Morales.

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