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EUA vão desistir da biometria de segurança?

SÃO PAULO - Enquanto não se chega a conclusões definitivas sobre o uso da tecnologia biométrica como instrumento de segurança, em discussão principalmente desde os atentados de 11 de setembro do ano passado, os Estados Unidos resolveram adotar métodos mais tradicionais para controlar quem entra e quem sai do país. Segundo uma matéria da NBC, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h41.

SÃO PAULO - Enquanto não se chega a conclusões definitivas sobre o uso da tecnologia biométrica como instrumento de segurança, em discussão principalmente desde os atentados de 11 de setembro do ano passado, os Estados Unidos resolveram adotar métodos mais tradicionais para controlar quem entra e quem sai do país.

Segundo uma matéria da NBC, o Departamento de Justiça americano instituiu que, a partir de agora, visitantes que planejem passar mais de um mês no país e que representem "risco potencial" aos Estados Unidos - sejam eles estudantes, turistas ou pessoas à negócios, mas principalmente homens - sejam devidamente registrados, um a um.

O problema é que esta medida de segurança é altamente restritiva - e até preconceituosa -, uma vez que só irá afetar pessoas originárias de determinados países: Cuba, Irã, Iraque, Líbia, Coréia do Norte, Sudão, Síria, Paquistão, Arábia Saudita e Iêmen. Quando pessoas dessas localidades desembarcarem nos Estados Unidos, serão "convidadas" a preencher um formulário e deverão permitir que os inspetores do serviço de imigração tirem fotografias suas e impressões digitais. Hoje em dia, o processo já é aplicado com turistas iraquianos, iranianos, libaneses e sudaneses desde o final da Guerra do Golfo.

É claro que a medida já está sendo amplamente criticada pelos grupos que representam imigrantes e pelos conselhos de relações internacionais, principalmente por serem tão restritivas. Mas, enquanto a biometria segue em suspenso, pelo menos como instrumento de segurança para todo um país, os Estados Unidos acreditam que devem fazer algo para se proteger.

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