Estresse no trabalho dobra risco de diabetes em mulheres
Diferente dos homens, as mulheres costumam reagir ao estresse comendo mais produtos com açúcar e gordura
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2012 às 16h49.
Ottawa - Mulheres que ocupam cargos de baixa hierarquia e sofrem de estresse em seu local de trabalho correm um risco duas vezes maior de sofrer de diabetes do que as que não sofrem pressão profissional, segundo um estudo publicado esta semana no Canadá.
Diferente dos homens, as mulheres costumam reagir ao estresse comendo mais produtos com açúcar e gordura, declarou à AFP um dos autores do estudo, Peter Smith.
A incidência de diabetes aumentou no Canadá e este fator de risco pode ser modificado para combater o mal, escreveu Smith, do Instituto de Pesquisas sobre Trabalho e Saúde (IWH, na sigla em inglês), e Richard Glazier, do Instituto de Ciência Clínica Avaliativa (ICES, na sigla em inglês), de Toronto.
A pesquisa, realizada durante nove anos, mostrou uma relação entre o grau de autonomia no trabalho e a incidência de diabetes na população feminina, destacam os autores no estudo publicado na revista de medicina ocupacional Journal of Occupational Medicine.
Em outras palavras, explicou Smith à AFP, as mulheres estressadas poderiam ser levadas a consumir mais açúcar e gordura.
O estresse profissional parece favorecer o diabetes por dois fatores.
Por um lado, o diabetes se favoreceria por perturbações geradas no sistema neuroendocrinológico e no sistema imunológico, que provocam maior produção de hormônios como o cortisol e a adrenalina, e por outro por mudanças na conduta alimentar e no gasto energético.
Depois de ter acompanhado 7.443 pessoas em atividade durante nove anos, os cientistas descobriram que a proporção de casos de diabetes devido ao estresse profissional entre as mulheres foi de 19%.
Esta cifra é superior às relacionadas com o tabagismo, a bebida, a atividade física ou o nível de consumo de frutas e verduras, mas menor que o risco representado pela obesidade.
Não se constatou a mesma relação entre os homens. Eles reagem de forma diferente ao estresse, tanto no plano hormonal quanto nos hábitos de consumo, disse Smith em e-mail à AFP.
Ottawa - Mulheres que ocupam cargos de baixa hierarquia e sofrem de estresse em seu local de trabalho correm um risco duas vezes maior de sofrer de diabetes do que as que não sofrem pressão profissional, segundo um estudo publicado esta semana no Canadá.
Diferente dos homens, as mulheres costumam reagir ao estresse comendo mais produtos com açúcar e gordura, declarou à AFP um dos autores do estudo, Peter Smith.
A incidência de diabetes aumentou no Canadá e este fator de risco pode ser modificado para combater o mal, escreveu Smith, do Instituto de Pesquisas sobre Trabalho e Saúde (IWH, na sigla em inglês), e Richard Glazier, do Instituto de Ciência Clínica Avaliativa (ICES, na sigla em inglês), de Toronto.
A pesquisa, realizada durante nove anos, mostrou uma relação entre o grau de autonomia no trabalho e a incidência de diabetes na população feminina, destacam os autores no estudo publicado na revista de medicina ocupacional Journal of Occupational Medicine.
Em outras palavras, explicou Smith à AFP, as mulheres estressadas poderiam ser levadas a consumir mais açúcar e gordura.
O estresse profissional parece favorecer o diabetes por dois fatores.
Por um lado, o diabetes se favoreceria por perturbações geradas no sistema neuroendocrinológico e no sistema imunológico, que provocam maior produção de hormônios como o cortisol e a adrenalina, e por outro por mudanças na conduta alimentar e no gasto energético.
Depois de ter acompanhado 7.443 pessoas em atividade durante nove anos, os cientistas descobriram que a proporção de casos de diabetes devido ao estresse profissional entre as mulheres foi de 19%.
Esta cifra é superior às relacionadas com o tabagismo, a bebida, a atividade física ou o nível de consumo de frutas e verduras, mas menor que o risco representado pela obesidade.
Não se constatou a mesma relação entre os homens. Eles reagem de forma diferente ao estresse, tanto no plano hormonal quanto nos hábitos de consumo, disse Smith em e-mail à AFP.