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Estado de Nova York investiga moeda virtual Bitcoin

Entre as companhias às quais se pediu relatórios estão empresas que vendem bitcoins ou aceitam pagamentos com esta moeda virtual


	Bitcoin: o DFS concluiu que o setor deveria estar pelo menos submetido a algumas das regras que afetam os operadores de câmbio de moeda
 (Flickr.com/zcopley)

Bitcoin: o DFS concluiu que o setor deveria estar pelo menos submetido a algumas das regras que afetam os operadores de câmbio de moeda (Flickr.com/zcopley)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 13h43.

O regulador de serviços financeiros do estado de Nova York (DFS) pediu relatórios a 22 empresas sobre as atividades relacionadas com a bitcoin, moeda virtual da internet, informou nesta segunda-feira uma fonte próxima ao caso.

Os requerimentos foram enviados na semana passada e tratam "de uma longa série de informações, inclusive controles sobre lavagem de dinheiro, proteções aos consumidores, estratégias de investimentos, documentos de apresentação (perante investidores em potencial) e outros materiais", indicou a fonte.

Entre as companhias às quais se pediu relatórios estão empresas que vendem bitcoins ou aceitam pagamentos com esta moeda virtual, como BitInstan, BitPay, Coinbul, Zipzap e Coinbase, mas também sociedades de investimento como a Google Ventures (intermediária da gigante da internet), Winklevoss Capital Management (fundada pelos dois irmãos que ficaram conhecidos por acusar Mark Zuckerberg de ter roubado deles a ideia do Facebook) e Andreessen Horowitz.

O DFS não confirmou a lista de sociedades às quais formulou os pedidos, mas destacou em um memorando público "ter lançado uma investigação sobre mecanismos regulatórios, que deveria pôr em andamento sobre as divisas virtuais".

O DFS concluiu que o setor deveria estar pelo menos submetido a algumas das regras que afetam os operadores de câmbio de moeda e inclusive se questiona se deve implementar normas específicas, sempre segundo o documento.

"Vimos casos em que o anonimato que as moedas virtuais oferecem foi utilizado por perigosas organizações do crime organizado, como o tráfico de drogas, a lavagem de dinheiro, o tráfico de armas e a pornografia infantil", destacou o texto.

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