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Especialistas culpam Irã por hackear bancos dos EUA

Os ataques seriam uma represália pelas sanções internacionais enfrentadas por este país do Golfo Pérsico

Hackers: os 20 maiores bancos americanos foram afetados na quarta-feira por uma terceira onda de ataques (©afp.com / Ahmad Gharabli)
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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 06h52.

San Francisco - Diversas instituições financeiras americanas são atualmente alvos de ciberataques de alta intensidade atribuídos por especialistas ao Irã , como represália pelas sanções internacionais enfrentadas por este país do Golfo Pérsico.

"Não há dúvidas dentro do governo americano de que o Irã se encontra por trás destes ataques", afirmou ao jornal The New York Times James Lewis, um ex-funcionário de alto escalão dos departamentos de Estado e Comércio e agora especialista em segurança informática no Centro Estratégico de Estudos Internacionais de Washington.

Embora a identidade dos que se encontram por trás deste ataque seja oficialmente um mistério, está claro que estão utilizando novos métodos para atingir páginas de bancos com uma quantidade de números ou solicitações de informação esmagadoras.

Os atacantes infectaram centros de dados utilizados para abrigar serviços de computação em nuvem de internet e ordenaram um poder de computação massivo para obter ataques de negação de serviço (DDos), segundo especialistas em segurança informática.

Os ataques DDos foram uma arma básica dos hackers durante bastante tempo, mas normalmente foram utilizados empregando exércitos de computadores pessoais infectados com vírus e coordenados para fazer solicitações simultâneas a sites específicos.


"Essencialmente, estão passando da pistola ao canhão", afirmou o vice-presidente de soluções de segurança da empresa Radware Carl Herberger, ao falar sobre os ciberataques que utilizam centros de dados. "Isto é uma grande conquista", acrescentou.

Os 20 maiores bancos americanos foram afetados na quarta-feira por uma terceira onda de ataques, que foram reivindicados a priori por um grupo autodenominado os cibercombatentes d'Izz ad-Din al-Qassam.

Os ataques começaram pela primeira vez em setembro de 2012, segundo Radware, que se especializa na segurança de computadores comerciais e esteve investigando estes hackers.

"Assistimos a um ataque contínuo do setor industrial sem precedentes", afirmou Herberger.

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San Francisco - Diversas instituições financeiras americanas são atualmente alvos de ciberataques de alta intensidade atribuídos por especialistas ao Irã , como represália pelas sanções internacionais enfrentadas por este país do Golfo Pérsico.

"Não há dúvidas dentro do governo americano de que o Irã se encontra por trás destes ataques", afirmou ao jornal The New York Times James Lewis, um ex-funcionário de alto escalão dos departamentos de Estado e Comércio e agora especialista em segurança informática no Centro Estratégico de Estudos Internacionais de Washington.

Embora a identidade dos que se encontram por trás deste ataque seja oficialmente um mistério, está claro que estão utilizando novos métodos para atingir páginas de bancos com uma quantidade de números ou solicitações de informação esmagadoras.

Os atacantes infectaram centros de dados utilizados para abrigar serviços de computação em nuvem de internet e ordenaram um poder de computação massivo para obter ataques de negação de serviço (DDos), segundo especialistas em segurança informática.

Os ataques DDos foram uma arma básica dos hackers durante bastante tempo, mas normalmente foram utilizados empregando exércitos de computadores pessoais infectados com vírus e coordenados para fazer solicitações simultâneas a sites específicos.


"Essencialmente, estão passando da pistola ao canhão", afirmou o vice-presidente de soluções de segurança da empresa Radware Carl Herberger, ao falar sobre os ciberataques que utilizam centros de dados. "Isto é uma grande conquista", acrescentou.

Os 20 maiores bancos americanos foram afetados na quarta-feira por uma terceira onda de ataques, que foram reivindicados a priori por um grupo autodenominado os cibercombatentes d'Izz ad-Din al-Qassam.

Os ataques começaram pela primeira vez em setembro de 2012, segundo Radware, que se especializa na segurança de computadores comerciais e esteve investigando estes hackers.

"Assistimos a um ataque contínuo do setor industrial sem precedentes", afirmou Herberger.

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