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Enfermeira com ebola está ´crítica, mas estável´, diz ministro britânico

Pauline Cafferkey, que chegou à Glasgow vinda de Serra Leoa, foi internada na terça-feira passada

ebola (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 05h33.

A enfermeira britânica diagnosticada com o vírus do ebola está em estado "crítico, mas estável", afirmou nesta segunda-feira (5) o ministro da Saúde do Reino Unido, Jeremy Hunt.

Pauline Cafferkey, que retornou há quase uma semana à cidade escocesa de Glasgow vinda de Serra Leoa, foi internada no Hospital Royal Free na terça-feira passada (30).

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"Ela está recebendo o melhor cuidado possível. Pauline defende os valores do Serviço Nacional de Saúde e todo o país está orgulhoso dela. Hoje, falei com Mike Jacobs, médico que lidera a equipe que trata de Pauline no hospital. Sua condição piorou e é crítica, mas estabilizou-se", afirmou Hunt na Câmara dos Comuns, informando que as medidas de segurança nos aeroportos britânicos foram "reforçadas" a fim de evitar que o vírus chegue ao Reino Unido.

A enfermeira chegou à Escócia após um voo com escala na cidade marroquina de Casablanca e no aeroporto londrino de Heathrow, onde permitiram que ela seguisse viagem a Glasgow, mesmo após comunicar às autoridades que se sentia mal.

Recentemente, os médicos do hospital informaram a profissional começou a receber um tratamento experimental antiviral elaborado com plasma sanguíneo de pacientes que se recuperaram da doença. Pauline trabalha para o Serviço Nacional de Saúde e estava em Serra Leoa atuando com organização humanitária "Save the Children".

Este é o segundo caso de britânico contaminado por ebola. O primeiro foi o enfermeiro William Pooley, que contraiu o vírus em agosto do ano passado quando também trabalhava em Serra Leoa, mas se recuperou após ser repatriado a Londres para ser tratado.

Em virtude dos protocolos vigentes no Reino Unido, qualquer pessoa diagnosticada com ebola deve ser transferida à unidade de isolamento preparada especialmente no Hospital Royal Free, localizado em Londres. Segundo as autoridades sanitárias britânicas, esta unidade conta com todas as instalações e equipe necessárias para o cuidado dos pacientes.

O ebola - cujos primeiros sintomas são febre, dores musculares, cansaço e dor de cabeça - causou a morte de quase oito mil pessoas na África Ocidental desde o começo do surto há um ano. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o número de pessoas infectadas em Serra Leoa, Libéria e Guiné, países mais afetados, já superou os 20 mil.

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