Exame Logo

Empresas de tec não precisam temer lei antiterror, diz China

O projeto de lei antiterror causou preocupações no Ocidente já que exigirá que empresas de tecnologia instalem "back doors"

Hong Lei, ministro de Relações Exteriores da China: o projeto de lei antiterror causou preocupações no Ocidente (Frederic J. Brown/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 10h30.

Pequim - As companhias de tecnologia não têm o que temer diante da nova lei antiterror da China que pretende evitar atividades terroristas e não afeta o copyright das mesmas, disse o chanceler chinês nesta quarta-feira, rejeitando críticas norte-americanas.

O projeto de lei antiterror causou preocupações no Ocidente já que exigirá que empresas de tecnologia instalem "back doors" (portas de acesso dissimuladas) em produtos ou que entreguem informações sensíveis tais como chaves de criptografia para o governo.

Nesta semana, o Departamento de Estado norte-americano disse que expressou "sérias preocupações" à China sobre a lei que poderia causar mais malefícios do que benefícios contra a ameaça do terrorismo.

O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, disse que não estava satisfeito com a posição dos EUA e que esperava que o país respeitasse os processos legislativos chineses e não adotasse "padrões duplos".

A China enfrentou sérias ameaças terroristas e precisou melhorar sua legislação para lidar com o problema, disse Hong, acrescentando que os terroristas têm usado a Internet para operar e que a China precisava de leis para lidar com isso.

Veja também

Pequim - As companhias de tecnologia não têm o que temer diante da nova lei antiterror da China que pretende evitar atividades terroristas e não afeta o copyright das mesmas, disse o chanceler chinês nesta quarta-feira, rejeitando críticas norte-americanas.

O projeto de lei antiterror causou preocupações no Ocidente já que exigirá que empresas de tecnologia instalem "back doors" (portas de acesso dissimuladas) em produtos ou que entreguem informações sensíveis tais como chaves de criptografia para o governo.

Nesta semana, o Departamento de Estado norte-americano disse que expressou "sérias preocupações" à China sobre a lei que poderia causar mais malefícios do que benefícios contra a ameaça do terrorismo.

O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, disse que não estava satisfeito com a posição dos EUA e que esperava que o país respeitasse os processos legislativos chineses e não adotasse "padrões duplos".

A China enfrentou sérias ameaças terroristas e precisou melhorar sua legislação para lidar com o problema, disse Hong, acrescentando que os terroristas têm usado a Internet para operar e que a China precisava de leis para lidar com isso.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaTerrorismo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame