Tecnologia

Empresa promete recarga de celulares em 30 segundos até 2016

Com tecnologia baseada em peptídeos, startup StoreDot criou um novo tipo de bateria que impressiona pela recarga de tablets e smartphones em poucos segundos


	Galaxy S4: smartphone testou nova tecnologia, que deve ser estendida a outros modelos em breve
 (SeongJoon Cho/Bloomberg)

Galaxy S4: smartphone testou nova tecnologia, que deve ser estendida a outros modelos em breve (SeongJoon Cho/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 14h55.

São Paulo - A startup israelense StoreDot desenvolveu um novo tipo de baterias que promete acelerar (e muito) a recarga de smartphones e tablets.

Em vídeo publicado no YouTube, a nova tecnologia impressiona pela performance. Em cerca de 30 segundos, ela é capaz de elevar de 27% para 100% o nível de carga de um smartphone Galaxy S5, da Samsung. Veja o vídeo:

//www.youtube.com/embed/9DhJZAhjbcI

Inicialmente disponível apenas para este aparelho, a novidade deve ser estendida em breve a outros modelos. Segundo a StoreDot, a nova tecnologia deve chegar às lojas já em 2016 com preço de aproximadamente 60 dólares.

O segredo

O segredo por trás da recarga super-rápida oferecida pela StoreDot são peptídeos. Partículas formadoras de proteínas e outras substâncias microscópicas, eles foram usados pela startup no novo modelo de bateria.

Na versão criada pela empresa, os peptídeos foram organizados de forma a armazenar energia nos chamados pontos quânticos. Além de permitirem uma recarga mais rápida, estes pequenos compostos orgânicos permitem o desenvolvimento de baterias menores com a mesma capacidade que as atuais (que são à base de lítio) e que podem ser usadas por mais tempo.

"Como os pontos quânticos são cristalinos, eles duram por milhares de ciclos de carga", afirmou Gil Rosenman, cientista-chefe da StoreDot, em entrevista ao site do Wall Street Journal.

Outra propriedade dos pontos quânticos que a StoreDot pretende explorar é a capacidade emitir luz visível. Segundo a startup, este aspecto pode ser usado no desenvolvimento de telas tão boas quanto as atuais - mas com custo de fabricação 10 vezes menor. É esperar para ver.

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