Empresa de TI vai banir e-mail entre colaboradores
Ao invés de perderem tempo com e-mail corporativo, funcionários são incentivados a utilizarem programas de mensagens instantâneas e redes sociais
Gabriela Ruic
Publicado em 29 de novembro de 2011 às 15h07.
São Paulo – A Atos é uma das maiores empresas de TI da Europa e conta com mais de 70 mil funcionários em seu quadro de colaboradores, espalhados por 42 países. Uma empresa deste porte deveria considerar a troca de e-mail corporativo entre os funcionários o seu maior aliado, correto? Errado. Uma surpreendente portaria, baixada pelo chefão Thierry Breton, ex-ministro da Economia, Finanças e Indústria da França , propõe banir o uso do correio eletrônico até 2013.
A justificativa da postura linha dura tem motivo, para a decepção dos liberais de plantão. Segundo monsieur Breton, estima-se que um funcionário recebe cerca de 200 mensagens por dia, das quais 18% podem ser consideradas spam. Além disso, entre 5 e 20 horas por semana do expediente são gastas na procura de informações na caixa de entrada, leitura e resposta dos e-mails.
O tempo gasto com a ferramenta, ainda que para fins corporativos, explica a Atos, não condiz com a ambição que a empresa tem de se tornar o melhor ambiente de trabalho do planeta e é visto como ineficiente. “Estamos produzindo informação em uma escala gigantesca e que está poluindo o ambiente de trabalho e sendo absorvido para a vida pessoal”, pondera Breton.
Mas calma, antes de ter dó dos funcionários e pensar que a era da viralização de piadas de baixo calão ou mensagens emocionantes chegou ao fim, saiba que os planos da Atos até que não são tão tiranos quanto parecem. De acordo com o CEO, a companhia está trabalhando em uma solução corporativa, que une ferramentas de troca de mensagens instantâneas e redes sociais, como Facebook, por exemplo, e já incentiva o uso de tais plataformas para facilitar a comunicação.
Os resultados iniciais obtidos pela empresa já mostram redução de 20% na quantidade de e-mails trocados entre colaboradores.
São Paulo – A Atos é uma das maiores empresas de TI da Europa e conta com mais de 70 mil funcionários em seu quadro de colaboradores, espalhados por 42 países. Uma empresa deste porte deveria considerar a troca de e-mail corporativo entre os funcionários o seu maior aliado, correto? Errado. Uma surpreendente portaria, baixada pelo chefão Thierry Breton, ex-ministro da Economia, Finanças e Indústria da França , propõe banir o uso do correio eletrônico até 2013.
A justificativa da postura linha dura tem motivo, para a decepção dos liberais de plantão. Segundo monsieur Breton, estima-se que um funcionário recebe cerca de 200 mensagens por dia, das quais 18% podem ser consideradas spam. Além disso, entre 5 e 20 horas por semana do expediente são gastas na procura de informações na caixa de entrada, leitura e resposta dos e-mails.
O tempo gasto com a ferramenta, ainda que para fins corporativos, explica a Atos, não condiz com a ambição que a empresa tem de se tornar o melhor ambiente de trabalho do planeta e é visto como ineficiente. “Estamos produzindo informação em uma escala gigantesca e que está poluindo o ambiente de trabalho e sendo absorvido para a vida pessoal”, pondera Breton.
Mas calma, antes de ter dó dos funcionários e pensar que a era da viralização de piadas de baixo calão ou mensagens emocionantes chegou ao fim, saiba que os planos da Atos até que não são tão tiranos quanto parecem. De acordo com o CEO, a companhia está trabalhando em uma solução corporativa, que une ferramentas de troca de mensagens instantâneas e redes sociais, como Facebook, por exemplo, e já incentiva o uso de tais plataformas para facilitar a comunicação.
Os resultados iniciais obtidos pela empresa já mostram redução de 20% na quantidade de e-mails trocados entre colaboradores.