Duke Nukem retorna tão politicamente incorreto como há 15 anos
A edição Duke Nukem forever pode chegar ao Xbox 360, PlayStation 3 e PC ainda em 2011
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2011 às 12h21.
Madri - Duke Nukem destrói seus inimigos a socos, bebe cerveja para recuperar as forças e passa o dia fazendo brincadeiras de mal-gosto sobre garotas. Nunca foi um exemplo de boas maneiras e agora retorna aos consoles mais irreverente do que nunca, 15 anos após arrasar com "Duke Nukem 3D".
Seus admiradores estão há anos esperando uma sequência desta franquia que ajudou a consolidar o gênero dos "shooter" de um jogador, enquanto acrescentava às aventuras virtuais do personagem brincadeiras de conteúdo escatológico.
Mas o caminho para que "Duke Nukem Forever" chegasse a Xbox 360, PlayStation 3 e PC não foi fácil, segundo explica a 2k Games, distribuidora deste jogo que em 15 anos de desenvolvimento passou pelas mãos de quatro estúdios: desde os lendários 3D Realms até Gearbox, que retomou o projeto em 2009 quando tudo parecia perdido.
"Eu apostei por todos os desenvolvedores que fizeram parte deste lendário projeto e aposto que ninguém quer viver em um mundo sem Duke", comenta Randy Pitchford, presidente da Gearbox Software, que há dois anos assumiu o desafio de juntar as peças desenvolvidas até o momento para criar o novo título.
O resultado é "Forever", que retoma a história do personagem 12 anos depois de ter salvado o mundo pela primeira vez. A vida sorriu para ele, é milionário e mantém sua popularidade com as meninas. No entanto, um acontecimento inesperado ameaça desestabilizar sua plácida existência: alienígenas invadiram a Terra com o objetivo de levar as moças, mas só as bonitas.
Duke Nukem terá que acabar com extraterrestres voadores com tentáculos, porcos policiais e generais alienígenas gigantes empregando técnicas tão pouco convencionais como utilizar um raio redutor para matá-los ou congelá-los para fazê-los em pedaços com um golpe.
"Duke faz as coisas a seu modo, e seu modo é muito divertido", comenta Pitchford em um dos vídeos promocionais do jogo, que recebeu a qualificação de "não apto para menores de 18 anos".
A associação americana encarregada da qualificação dos games, ESRB, detalhou em seu relatório os motivos que a levaram a elevar a idade apta para este título até os 18 anos citando as cenas nas quais os alienígenas são "empalados" e quando duas meninas praticam uma felação no protagonista.
Apesar das cenas de sexo e violência, a realidade é que é precisamente isso o que se espera de um jogo que tem entre seus cenários boates de "striptease" e que tem como gancho um personagem que transborda testosterona e é autor de frases como: "Meu trabalho aqui é distribuir hóstias e mascar chiclete. E fiquei sem chiclete".
Na era do "Call of Duty" é difícil que "Duke Nukem Forever" - título que sai nesta sexta-feira à venda no mundo todo exceto nos Estados Unidos, onde seus fãs precisarão esperar até o dia 14 para adquiri-lo -, revolucione por seus gráficos e seu realismo.
No entanto, é preciso esperar para ver se "o rei" do "Exército de um homem só" ainda conserva, apesar de tantos anos, seu apelo como personagem e se é capaz de segurar a barra entre a geração que o conheceu em PC há duas décadas e atrair os jovens que cresceram com títulos que esbanjam um realismo quase cinematográfico.
Madri - Duke Nukem destrói seus inimigos a socos, bebe cerveja para recuperar as forças e passa o dia fazendo brincadeiras de mal-gosto sobre garotas. Nunca foi um exemplo de boas maneiras e agora retorna aos consoles mais irreverente do que nunca, 15 anos após arrasar com "Duke Nukem 3D".
Seus admiradores estão há anos esperando uma sequência desta franquia que ajudou a consolidar o gênero dos "shooter" de um jogador, enquanto acrescentava às aventuras virtuais do personagem brincadeiras de conteúdo escatológico.
Mas o caminho para que "Duke Nukem Forever" chegasse a Xbox 360, PlayStation 3 e PC não foi fácil, segundo explica a 2k Games, distribuidora deste jogo que em 15 anos de desenvolvimento passou pelas mãos de quatro estúdios: desde os lendários 3D Realms até Gearbox, que retomou o projeto em 2009 quando tudo parecia perdido.
"Eu apostei por todos os desenvolvedores que fizeram parte deste lendário projeto e aposto que ninguém quer viver em um mundo sem Duke", comenta Randy Pitchford, presidente da Gearbox Software, que há dois anos assumiu o desafio de juntar as peças desenvolvidas até o momento para criar o novo título.
O resultado é "Forever", que retoma a história do personagem 12 anos depois de ter salvado o mundo pela primeira vez. A vida sorriu para ele, é milionário e mantém sua popularidade com as meninas. No entanto, um acontecimento inesperado ameaça desestabilizar sua plácida existência: alienígenas invadiram a Terra com o objetivo de levar as moças, mas só as bonitas.
Duke Nukem terá que acabar com extraterrestres voadores com tentáculos, porcos policiais e generais alienígenas gigantes empregando técnicas tão pouco convencionais como utilizar um raio redutor para matá-los ou congelá-los para fazê-los em pedaços com um golpe.
"Duke faz as coisas a seu modo, e seu modo é muito divertido", comenta Pitchford em um dos vídeos promocionais do jogo, que recebeu a qualificação de "não apto para menores de 18 anos".
A associação americana encarregada da qualificação dos games, ESRB, detalhou em seu relatório os motivos que a levaram a elevar a idade apta para este título até os 18 anos citando as cenas nas quais os alienígenas são "empalados" e quando duas meninas praticam uma felação no protagonista.
Apesar das cenas de sexo e violência, a realidade é que é precisamente isso o que se espera de um jogo que tem entre seus cenários boates de "striptease" e que tem como gancho um personagem que transborda testosterona e é autor de frases como: "Meu trabalho aqui é distribuir hóstias e mascar chiclete. E fiquei sem chiclete".
Na era do "Call of Duty" é difícil que "Duke Nukem Forever" - título que sai nesta sexta-feira à venda no mundo todo exceto nos Estados Unidos, onde seus fãs precisarão esperar até o dia 14 para adquiri-lo -, revolucione por seus gráficos e seu realismo.
No entanto, é preciso esperar para ver se "o rei" do "Exército de um homem só" ainda conserva, apesar de tantos anos, seu apelo como personagem e se é capaz de segurar a barra entre a geração que o conheceu em PC há duas décadas e atrair os jovens que cresceram com títulos que esbanjam um realismo quase cinematográfico.