Diretor do WhatsApp diz que bloqueio "pune inocentes"
Diretor-executivo do WhatsApp falou que bloqueio judicial pune milhões de brasileiros inocentes por exigir informações que a empresa não pode fornecer
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2016 às 07h45.
O bloqueio dos serviços do WhatsApp , determinado ontem (2) pela justiça de Sergipe , foi criticado pelo diretor executivo do Whatsapp, Jan Koum, em sua conta no Facebook .
“Mais uma vez milhões de brasileiros inocentes estão sendo punidos porque um tribunal quer que o Whatsapp entregue informações que nós repetidamente dissemos que não temos”, disse.
Ele explicou que o aplicativo faz a criptografia das mensagens para manter as informações dos usuários seguras. “Quando você manda uma mensagem criptografada, ninguém mais pode ler - nem mesmo nós”, alegou Koun.
Além disso, o Whatsapp não guarda os históricos das conversas nos servidores, alegou.
Jan Koum disse que a empresa está trabalhando para reativar o serviço o mais rápido possível, e ratificou que o Whatsapp não tem intenção de comprometer a segurança de bilhões de usuários pelo mundo todo.
Ele já havia criticado anteriormente a justiça brasileira quando houve outro bloqueio do Whatsapp, em dezembro do ano passado.
Em nota, o WhatsApp disse que está desapontado com a decisão, que pune mais de 100 milhões de brasileiros que dependem do serviço.
O WhatsApp está bloqueado em todo o país desde às 14h de hoje, por determinação do juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto, em Sergipe.
A medida vale inicialmente por 72 horas, mas, se houver uma liminar derrubando a decisão, o serviço pode ser retomado antes desse prazo.
Veja a publicação de Jan Koum no Facebook:
O bloqueio dos serviços do WhatsApp , determinado ontem (2) pela justiça de Sergipe , foi criticado pelo diretor executivo do Whatsapp, Jan Koum, em sua conta no Facebook .
“Mais uma vez milhões de brasileiros inocentes estão sendo punidos porque um tribunal quer que o Whatsapp entregue informações que nós repetidamente dissemos que não temos”, disse.
Ele explicou que o aplicativo faz a criptografia das mensagens para manter as informações dos usuários seguras. “Quando você manda uma mensagem criptografada, ninguém mais pode ler - nem mesmo nós”, alegou Koun.
Além disso, o Whatsapp não guarda os históricos das conversas nos servidores, alegou.
Jan Koum disse que a empresa está trabalhando para reativar o serviço o mais rápido possível, e ratificou que o Whatsapp não tem intenção de comprometer a segurança de bilhões de usuários pelo mundo todo.
Ele já havia criticado anteriormente a justiça brasileira quando houve outro bloqueio do Whatsapp, em dezembro do ano passado.
Em nota, o WhatsApp disse que está desapontado com a decisão, que pune mais de 100 milhões de brasileiros que dependem do serviço.
O WhatsApp está bloqueado em todo o país desde às 14h de hoje, por determinação do juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto, em Sergipe.
A medida vale inicialmente por 72 horas, mas, se houver uma liminar derrubando a decisão, o serviço pode ser retomado antes desse prazo.
Veja a publicação de Jan Koum no Facebook: