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Cuba cria seu primeiro aplicativo médico para celulares

Conteúdos do novo programa estão dirigidos fundamentalmente a profissionais da saúde, mas não estão restritos para o acesso público

Médicos cubanos em clínica: Cuba lançou o Formulário Nacional de Remédios para Android (Mario Tama/ Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 07h54.

Havana - Cuba anunciou nesta quinta-feira que já está disponível seu primeiro aplicativo médico, o Formulário Nacional de Remédios, para os celulares com sistema operacional Android.

Os conteúdos do novo programa estão dirigidos fundamentalmente a profissionais da saúde, mas não estão restritos para o acesso público, segundo explicou o site "Infomed".

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Este aplicativo surge como complemento do trabalho dos especialistas do Comitê Editorial do Formulário Nacional de Remédios de Cuba, cujo conteúdo está disponível em formato impresso e digital, como fonte de informação da Biblioteca Virtual em Saúde.

O novo programa informático apresenta buscadores por ordem alfabética, categoria farmacológica, apresentação e riscos dos diferentes remédios; além de incluir um guia de plantas medicinais com as descrições, origem, propriedades curativas e outros usos das mesmas.

A plataforma Android pertence ao Google, que nesta quarta-feira anunciou que seu navegador Chrome poderá ser baixado em Cuba, como parte de um relaxamento nas sanções do embargo econômico e comercial que o governo dos Estados Unidos aplica à ilha há mais de 50 anos.

No entanto, os cubanos ainda não podem acessar outras serviços do Google como o Google Analytics e o Hangouts.

Em Cuba os telefones celulares não dispõem de rede para a conexão à internet, mas o serviço deve começar a ser oferecido antes do final de ano.

O número de usuários de telefones celulares na ilha no fechamento de 2013 era de 1.995.700 clientes, o que representa uma cobertura doe 85,3%, segundo os últimos dados oficiais disponíveis.

Também não é fácil para os cubanos conectar-se à rede de suas casas, opção permitida apenas a profissionais como médicos, jornalistas, acadêmicos, intelectuais ou artistas, enquanto os moradores da ilha se conectam à rede em salas de navegação públicas ou hotéis, a preços caros para a maior parte da população.

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