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Confira 3 tablets superlativos

Separamos três modelos de grandes dimensões para quem gosta de ler e assistir a vídeos no tablets

Novo iPad é um dos maiores exemplos de tablet que serve de ponta de lança para impulsionar o desenvolvimento da categoria (Matthew Lloyd/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2012 às 17h53.

São Paulo - A fronteira entre smartphones e tablets torna-se cada vez mais porosa. Para mencionar apenas um fabricante, a Samsung vende tanto o tablet Galaxy Tab, dono de uma tela de 7 polegadas, quanto o Galaxy Note, um smartphone de 5,3 polegadas.

A atuação dos gigantes Google, Apple e Microsoft também ajudou a intensificar esse processo de confusão com o desenvolvimento de sistemas operacionais que funcionam em várias plataformas (iOS, Android 4.0 e o futuro Windows 8). Contra todo esse ímpeto a favor da convergência, são os modelos maiores de tablet que mantêm a identidade da categoria.

A individualidade desses tablets não baseia apenas no fato de que eles obviamente não são práticos como telefones. Tablets maiores têm mais espaço para componentes internos e para baterias de grande capacidade.

Consequentemente, eles são em geral mais poderosos e têm mais autonomia do que os modelos pequenos. A tela maior também é um vantagem por si só, especialmente para quem gosta de ler textos densos e assistir a filmes nos tablets.

Por fim, se há uma plataforma móvel fora do mundo dos consoles portáteis que pode produzir jogos interessantes, essa plataforma é o tablet. Não falamos apenas de games relativamente simples, como o “Draw Something”, mas também de jogos complexos como “Sword and Sworcery” e “Infinity Blade II”.

Há cerca de um mês a Nvidia causou certo alvoroço ao publicar uma predição de que o desempenho gráfico dos system-on-a-chip não demoraria para alcançar e superar a performance do Xbox 360. Claro, esse console está muito longe de ser um exemplo do que temos de melhor no mundo do processamento gráfico estacionário.


Ainda assim, um crescimento tão estonteante daria fundamento para grandes expectativas a respeito do potencial dos tablets. Como sempre, são as máquinas maiores que introduzem essas novidades, pois a potência costuma preceder a eficiência no ciclo de vida dos processadores.

Começamos este comparativo justamente com um dos maiores exemplos de tablet que serve de ponta de lança para impulsionar o desenvolvimento da categoria: o iPad. O novo tablet da Apple tem dentro de si um SoC que contém a GPU mais poderosa do mercado mobile atual, a PowerVR SGX 543MP4.

Para fazer uso de todo esse poder de fogo, a Apple instalou um painel IPS de resolução extremamente alta (2048 x 1536 pixels) no aparelho, o que o torna ainda mais desejável. O hardware do novo iPad o qualifica para resistir a anos de evolução do mercado de aplicativos. Ele é o tablet mais maduro e poderoso deste comparativo, mas também é o mais caro.

O Xoom 2 Media Edition é um dos concorrentes mais próximos do iPad. Sua tela, de 10,1 polegadas, é uma nesga maior que a do tablet da Apple. Apesar da resolução menor, esse display consegue exibir imagens de excelente qualidade. Embora a configuração em geral seja significativamente inferior à do iPad, o mesmo pode ser dito de quase todos os tablets Android.

Dentro do contexto Android, ele é certamente um dos modelos mais avançados. O Xoom 2 ainda utilizava o Android 3.2 quando o resenhamos, mas a versão 4.0 do sistema foi disponibilizada desde então, o que o torna ainda mais atraente.

Mesmo levando em conta todas as suas vantagens , o que mais chama a atenção no Xoom 2 é o design ergonômico que foge do estilo do iPad. Uma pena que os botões físicos não sejam bem posicionados.


Por fim, selecionamos uma opção mais econômica: o MyPad da Toshiba, que se vale de uma tela de 10,1 polegadas à exemplo do Xoom 2. Ele é inferior aos outros dois tablets deste grupo em todos os aspectos, mas consegue manter um padrão de qualidade aceitável.

As maiores limitações desse tablet são o espaço de armazenamento interno escasso e o design grandalhão. Também gostaríamos que o player de vídeo suportasse uma variedade maior de arquivos.

Nota 8,9Novo iPad

Assim como o atual iPhone, o iPad de terceira geração teve o lançamento precedido de enorme expectativa, deixou uma ponta de frustração em quem esperava um iPad 3 revolucionário, impressionou o mundo com um recurso matador e se transformou em sucesso instantâneo de vendas. O enredo só não se repetiu no batismo do gadget.

Em vez de iPad 2S, a Apple preferiu chamá-lo simplesmente de novo iPad. No site da Apple, o modelo com a configuração testada por nós custa 2.049 reais.

Nota 8,7Motorola Xoom 2 Media Edition

O primeiro tablet de nova geração da Motorola a dar as caras no INFOlab, o Xoom 2 Media Edition, trouxe grandes inovações em relação ao primeiro modelo lançado pela empresa no início de 2011. Agora, para ampliar seu portfólio e atender aos que exigem uma tela mais ampla, o Xoom 2 traz as mesmas 10,1 polegadas de seu antecessor e a mesma resolução de 1.280 por 800 pixels.


A falta do selo Media Edition não se aplica somente à mudança no tamanho do tablet, mas também no foco do produto. Com um alto-falante a menos e sem o apelo multimídia, o Xoom 2 é o tablet convencional.

Equipado com o mesmo processador OMAP 4430 de seu irmão menor, com dois núcleos 1,2 GHz e 1 GB de memória RAM, sua grande vantagem é entregar uma tela maior com um design mais agradável e uma configuração balanceada. O Xoom 2 sai por 1.899 reais na loja da Motorola.

Nota 7,6Semp Toshiba MyPad

Ele tem processor de dois núcleos, câmera de 5 MP, saída microHDMI e conexão 3G. Mas o único diferencial positivos do myPad é a recepção de rádio FM com a ajuda de uma antena retrátil. A tela de 10,1 polegadas é bem espaçosa para navegar na web e exibi vídeos, só que a reprodução de clipes em alta definição no player do Android deixou a desejar.

A memória interna é de apenas 8 GB, mas o modelo vem com um cartão de 16 GB. O MyPad custa em média 1.699 reais.

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São Paulo - A fronteira entre smartphones e tablets torna-se cada vez mais porosa. Para mencionar apenas um fabricante, a Samsung vende tanto o tablet Galaxy Tab, dono de uma tela de 7 polegadas, quanto o Galaxy Note, um smartphone de 5,3 polegadas.

A atuação dos gigantes Google, Apple e Microsoft também ajudou a intensificar esse processo de confusão com o desenvolvimento de sistemas operacionais que funcionam em várias plataformas (iOS, Android 4.0 e o futuro Windows 8). Contra todo esse ímpeto a favor da convergência, são os modelos maiores de tablet que mantêm a identidade da categoria.

A individualidade desses tablets não baseia apenas no fato de que eles obviamente não são práticos como telefones. Tablets maiores têm mais espaço para componentes internos e para baterias de grande capacidade.

Consequentemente, eles são em geral mais poderosos e têm mais autonomia do que os modelos pequenos. A tela maior também é um vantagem por si só, especialmente para quem gosta de ler textos densos e assistir a filmes nos tablets.

Por fim, se há uma plataforma móvel fora do mundo dos consoles portáteis que pode produzir jogos interessantes, essa plataforma é o tablet. Não falamos apenas de games relativamente simples, como o “Draw Something”, mas também de jogos complexos como “Sword and Sworcery” e “Infinity Blade II”.

Há cerca de um mês a Nvidia causou certo alvoroço ao publicar uma predição de que o desempenho gráfico dos system-on-a-chip não demoraria para alcançar e superar a performance do Xbox 360. Claro, esse console está muito longe de ser um exemplo do que temos de melhor no mundo do processamento gráfico estacionário.


Ainda assim, um crescimento tão estonteante daria fundamento para grandes expectativas a respeito do potencial dos tablets. Como sempre, são as máquinas maiores que introduzem essas novidades, pois a potência costuma preceder a eficiência no ciclo de vida dos processadores.

Começamos este comparativo justamente com um dos maiores exemplos de tablet que serve de ponta de lança para impulsionar o desenvolvimento da categoria: o iPad. O novo tablet da Apple tem dentro de si um SoC que contém a GPU mais poderosa do mercado mobile atual, a PowerVR SGX 543MP4.

Para fazer uso de todo esse poder de fogo, a Apple instalou um painel IPS de resolução extremamente alta (2048 x 1536 pixels) no aparelho, o que o torna ainda mais desejável. O hardware do novo iPad o qualifica para resistir a anos de evolução do mercado de aplicativos. Ele é o tablet mais maduro e poderoso deste comparativo, mas também é o mais caro.

O Xoom 2 Media Edition é um dos concorrentes mais próximos do iPad. Sua tela, de 10,1 polegadas, é uma nesga maior que a do tablet da Apple. Apesar da resolução menor, esse display consegue exibir imagens de excelente qualidade. Embora a configuração em geral seja significativamente inferior à do iPad, o mesmo pode ser dito de quase todos os tablets Android.

Dentro do contexto Android, ele é certamente um dos modelos mais avançados. O Xoom 2 ainda utilizava o Android 3.2 quando o resenhamos, mas a versão 4.0 do sistema foi disponibilizada desde então, o que o torna ainda mais atraente.

Mesmo levando em conta todas as suas vantagens , o que mais chama a atenção no Xoom 2 é o design ergonômico que foge do estilo do iPad. Uma pena que os botões físicos não sejam bem posicionados.


Por fim, selecionamos uma opção mais econômica: o MyPad da Toshiba, que se vale de uma tela de 10,1 polegadas à exemplo do Xoom 2. Ele é inferior aos outros dois tablets deste grupo em todos os aspectos, mas consegue manter um padrão de qualidade aceitável.

As maiores limitações desse tablet são o espaço de armazenamento interno escasso e o design grandalhão. Também gostaríamos que o player de vídeo suportasse uma variedade maior de arquivos.

Nota 8,9Novo iPad

Assim como o atual iPhone, o iPad de terceira geração teve o lançamento precedido de enorme expectativa, deixou uma ponta de frustração em quem esperava um iPad 3 revolucionário, impressionou o mundo com um recurso matador e se transformou em sucesso instantâneo de vendas. O enredo só não se repetiu no batismo do gadget.

Em vez de iPad 2S, a Apple preferiu chamá-lo simplesmente de novo iPad. No site da Apple, o modelo com a configuração testada por nós custa 2.049 reais.

Nota 8,7Motorola Xoom 2 Media Edition

O primeiro tablet de nova geração da Motorola a dar as caras no INFOlab, o Xoom 2 Media Edition, trouxe grandes inovações em relação ao primeiro modelo lançado pela empresa no início de 2011. Agora, para ampliar seu portfólio e atender aos que exigem uma tela mais ampla, o Xoom 2 traz as mesmas 10,1 polegadas de seu antecessor e a mesma resolução de 1.280 por 800 pixels.


A falta do selo Media Edition não se aplica somente à mudança no tamanho do tablet, mas também no foco do produto. Com um alto-falante a menos e sem o apelo multimídia, o Xoom 2 é o tablet convencional.

Equipado com o mesmo processador OMAP 4430 de seu irmão menor, com dois núcleos 1,2 GHz e 1 GB de memória RAM, sua grande vantagem é entregar uma tela maior com um design mais agradável e uma configuração balanceada. O Xoom 2 sai por 1.899 reais na loja da Motorola.

Nota 7,6Semp Toshiba MyPad

Ele tem processor de dois núcleos, câmera de 5 MP, saída microHDMI e conexão 3G. Mas o único diferencial positivos do myPad é a recepção de rádio FM com a ajuda de uma antena retrátil. A tela de 10,1 polegadas é bem espaçosa para navegar na web e exibi vídeos, só que a reprodução de clipes em alta definição no player do Android deixou a desejar.

A memória interna é de apenas 8 GB, mas o modelo vem com um cartão de 16 GB. O MyPad custa em média 1.699 reais.

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