Tecnologia

Computador mais rápido do mundo será como o cérebro humano

Objetivo do projeto é que o computador seja mil vezes mais rápido do que as máquinas usadas atualmente

Cérebro: projeto, cujas primeiras fases estão previstas para durar cerca de uma década,  deve custar cerca de 1,6 bilhão de dólares (HumanBrainProject)

Cérebro: projeto, cujas primeiras fases estão previstas para durar cerca de uma década, deve custar cerca de 1,6 bilhão de dólares (HumanBrainProject)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 14h35.

São Paulo – O cérebro humano é a máquina mais complexa que existe. Este fator torna quase natural que a tecnologia queira replicar seus poderes. Uma equipe de cientistas trabalha, a partir de agora, na criação de um computador que irá funcionar como o cérebro humano.

O Human Brain Project (Projeto Cérebro Humano, em tradução livre) foi anunciado na segunda-feira (7) durante uma conferência na Suíça. São mais de 135 instituições de pesquisas e entidades governamentais envolvidas na criação do computador.

Atualmente, o hardware dentro de um computador atinge a velocidade de um quatrilhão de operações por segundo de desempenho. Mas Henry Markram, diretor do projeto, tem metas ainda maiores. O objetivo do projeto é que o computador seja mil vezes mais rápido do que as máquinas usadas atualmente.

Segundo o Mashabe, o projeto será longo e deve custar cerca de 1,6 bilhão de dólares. As primeiras fases estão previstas para durar cerca de uma década. Durante esse período, os pesquisadores tentarão compreender melhor todas as funções do cérebro humano. Em seguida, esperam compreender como o ser humano aprende, pensa, vê e escuta.

O objetivo primordial do projeto é juntar o conhecimento crescente do cérebro humano. Segundo o site do projeto, simular o cérebro humano fornece informações sobre o seu funcionamento interno e sobre a origem dos pensamentos e emoções. As implicações vão além da tecnologia e podem atingir a área da medicina.

Para saber mais, visite o site do projeto (em inglês) ou veja o vídeo abaixo:

//player.vimeo.com/video/53109450

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