Cientistas criam aplicativo para identificar marfim ilegal
O programa analisa os dados apresentados por um aparelho de laser que detecta a composição química e origem das presas dos elefantes
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 08h56.
Bangcoc - Pesquisadores da Tailândia desenvolvem um protótipo de aplicativo para celular que ajudará a detectar marfim ilegal graças a uma base de dados que permite localizar sua origem, informou a imprensa local nesta sexta-feira.
Korakot Nganvongpani, chefe da equipe de cientistas da Universidade de Chiang Mai, afirmou que o programa analisa os dados apresentados por um aparelho de laser que detecta a composição química das presas dos elefantes, segundo o jornal "Bangcoc Post".
O aparelho identifica dez tipos de elementos químicos como magnésio, silício e zircônio, que o aplicativo móvel analisa para comprovar se o marfim procede da África ou da Tailândia, o que pode permitir às autoridades certificar sua legalidade.
"O índice de precisão é de 93%. Podemos distinguir entre marfim africano e asiático. No entanto, ainda há um erro de 7% nos resultados, estamos trabalhando para alcançar uma precisão de 100%", disse Korakot.
Os pesquisadores indicaram que o sistema, no entanto, não distingue se está analisando presas, dentes ou ossos (ou derivados), o que também esperam corrigir com mais estudos.
De qualquer forma, os especialistas destacaram que o aplicativo demora quatro minutos em comprovar a origem sem ter de romper o marfim, enquanto a análise por DNA requer duas semanas e, neste caso, é preciso cortar as peças.
Na Tailândia é legal o comércio limitado de presas de elefantes locais, mas as máfias aproveitam esta exceção à proibição do negócio do marfim para camuflar o de origem africana, cuja venda é proibida.
Bangcoc - Pesquisadores da Tailândia desenvolvem um protótipo de aplicativo para celular que ajudará a detectar marfim ilegal graças a uma base de dados que permite localizar sua origem, informou a imprensa local nesta sexta-feira.
Korakot Nganvongpani, chefe da equipe de cientistas da Universidade de Chiang Mai, afirmou que o programa analisa os dados apresentados por um aparelho de laser que detecta a composição química das presas dos elefantes, segundo o jornal "Bangcoc Post".
O aparelho identifica dez tipos de elementos químicos como magnésio, silício e zircônio, que o aplicativo móvel analisa para comprovar se o marfim procede da África ou da Tailândia, o que pode permitir às autoridades certificar sua legalidade.
"O índice de precisão é de 93%. Podemos distinguir entre marfim africano e asiático. No entanto, ainda há um erro de 7% nos resultados, estamos trabalhando para alcançar uma precisão de 100%", disse Korakot.
Os pesquisadores indicaram que o sistema, no entanto, não distingue se está analisando presas, dentes ou ossos (ou derivados), o que também esperam corrigir com mais estudos.
De qualquer forma, os especialistas destacaram que o aplicativo demora quatro minutos em comprovar a origem sem ter de romper o marfim, enquanto a análise por DNA requer duas semanas e, neste caso, é preciso cortar as peças.
Na Tailândia é legal o comércio limitado de presas de elefantes locais, mas as máfias aproveitam esta exceção à proibição do negócio do marfim para camuflar o de origem africana, cuja venda é proibida.